Zürcher Nachrichten - Mais de 200 mortos em bombardeio a hospital de Gaza, que Hamas atribui a Israel

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Mais de 200 mortos em bombardeio a hospital de Gaza, que Hamas atribui a Israel
Mais de 200 mortos em bombardeio a hospital de Gaza, que Hamas atribui a Israel / foto: Dawood NEMER - AFP

Mais de 200 mortos em bombardeio a hospital de Gaza, que Hamas atribui a Israel

Um bombardeio atribuído pelo movimento islamita Hamas a Israel matou pelo menos 200 pessoas em um hospital de Gaza nesta terça-feira (17), provocando uma onda de indignação internacional às vésperas da chegada do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, à região.

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Segundo o Ministério da Saúde do Hamas, que governa a Faixa de Gaza desde 2006, "de 200 a 300 pessoas" perderam a vida no bombardeio realizado pelo "ocupante [israelense]" contra o hospital Al-Ahli Arab, na cidade de Gaza, e "centenas de pessoas estão sob os escombros".

"O hospital abrigava centenas de doentes e feridos, assim como pessoas deslocadas à força" devido aos bombardeios israelenses, afirmou o comunicado, denunciando um "crime de guerra".

Israel atribuiu o bombardeio à "falha no lançamento de um foguete" pela Jihad Islâmica, outra organização palestina que opera no enclave.

A Jordânia, um país que mantém relações diplomáticas com Israel e que receberá Biden na quarta-feira, afirmou, por outro lado, que Israel carrega "a responsabilidade" pela tragédia.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) condenou veementemente o bombardeio e informou que "o hospital estava em funcionamento, com pacientes, cuidadores e pessoas deslocadas internamente que buscavam refúgio lá".

O presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, que administra a Cisjordânia ocupada, declarou um luto de três dias "em toda a Palestina pelas vítimas do brutal ataque aéreo israelense".

A agência das Nações Unidas para os Refugiados Palestinos (UNRWA) indicou, por sua vez, que pelo menos seis pessoas que se refugiaram em uma de suas escolas morreram e dezenas ficaram feridas em um ataque aéreo israelense.

Israel impôs um cerco total a Gaza e bombardeia este enclave de 362 km² e cerca de 2,4 milhões de habitantes desde o ataque letal realizado contra seu território em 7 de outubro por milicianos do Hamas.

Em sua incursão, os milicianos mataram cerca de 1.400 pessoas e levaram aproximadamente 200 como reféns para Gaza, de acordo com dados oficiais israelenses.

Os bombardeios em Gaza deixaram pelo menos 3.000 mortos, segundo o balanço das autoridades locais.

- Barril de pólvora para Biden -

O bombardeio ao hospital complica ainda mais a visita de Biden a Israel e Jordânia, que já se anunciava como a mais delicada de sua gestão.

O democrata pretende reforçar sua solidariedade com Israel, desbloquear a ajuda a Gaza e agir para impedir uma deflagração em uma região convertida em um barril de pólvora.

Na Jordânia, Biden se reunirá com o rei Abdullah II, o presidente palestino, Mahmoud Abbas, e o presidente egípcio, Abdel Fattah al-Sisi.

Em Amã, a capital jordaniana, dezenas de manifestantes tentaram invadir a embaixada israelense.

O Egito instou Israel a "parar de bombardear as proximidades do terminal de Rafah", um posto fronteiriço no sul da Faixa de Gaza, para permitir a entrada de ajuda humanitária "o mais rápido possível".

Toneladas de material humanitário estão bloqueadas no deserto do Sinai, no Egito, aguardando a abertura desse terminal, bombardeado quatro vezes por Israel desde o início desta guerra.

O Exército israelense ordenou na sexta-feira a evacuação da região norte da Faixa, onde vivem 1,1 milhão de pessoas, com vistas a uma invasão do enclave.

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, prometeu "aniquilar" o Hamas e até agora não deu sinais de atender aos pedidos de medidas para aliviar a situação da população civil, exceto a autorização para retomar o fornecimento de água para a parte sul da Faixa.

Nesta terça-feira, Netanyahu pediu que o mundo se una a Israel contra o Hamas.

"Da mesma forma que o mundo se uniu para vencer os nazistas (...), deve unir-se a Israel para vencer o Hamas", declarou.

O Hamas anunciou a morte de um de seus comandantes militares, Ayman Nofal, em um ataque israelense no campo de refugiados de Bureij, no centro da Faixa.

O Irã, inimigo declarado de Israel, anunciou uma possível "ação preventiva" nas "próximas horas" se o Estado hebreu lançasse uma ofensiva terrestre em Gaza.

A tensão também aumenta no norte de Israel, na fronteira com o Líbano, onde o Exército israelense anunciou ter matado nesta terça-feira quatro homens armados que tentavam cruzar a fronteira, em meio a trocas de tiros com o Hezbollah, aliado do Hamas.

- Alimentos "para quatro ou cinco dias" -

Há comida para mais "quatro ou cinco dias", alertou, nesta terça-feira, o Programa Mundial de Alimentos (PMA).

Após novos bombardeios israelenses, correspondentes da AFP no campo de refugiados de Rafah e na cidade vizinha de Khan Yunis (sul) observaram corpos em sacos plásticos, armazenados em um caminhão de sorvete.

"A situação é mais catastrófica do que eu poderia imaginar", disse Jamil Abdullah, um palestino-sueco que dormiu na rua.

"Há corpos nas ruas, edifícios caem sobre os moradores. Há sangue por todos os lados", relatou.

R.Bernasconi--NZN