Zürcher Nachrichten - Na Cisjordânia ocupada, colonos israelenses mantêm apoio ao governo de Netanyahu

EUR -
AED 4.317791
AFN 77.005164
ALL 96.202449
AMD 448.772549
ANG 2.104994
AOA 1078.125037
ARS 1690.956857
AUD 1.77062
AWG 2.119216
AZN 2.012494
BAM 1.956581
BBD 2.367245
BDT 143.637346
BGN 1.956721
BHD 0.443179
BIF 3487.154045
BMD 1.175709
BND 1.515305
BOB 8.151254
BRL 6.366001
BSD 1.175369
BTN 106.599559
BWP 15.523065
BYN 3.437272
BYR 23043.904009
BZD 2.363844
CAD 1.618781
CDF 2645.345799
CHF 0.935547
CLF 0.027402
CLP 1074.98592
CNY 8.285518
CNH 8.279157
COP 4490.998235
CRC 587.934726
CUC 1.175709
CUP 31.156299
CVE 110.740688
CZK 24.319725
DJF 208.947381
DKK 7.469558
DOP 74.481007
DZD 152.330677
EGP 55.758492
ERN 17.635641
ETB 182.293807
FJD 2.680026
FKP 0.879723
GBP 0.878508
GEL 3.168536
GGP 0.879723
GHS 13.526575
GIP 0.879723
GMD 86.417538
GNF 10216.91415
GTQ 9.003595
GYD 245.900264
HKD 9.149664
HNL 30.814999
HRK 7.533994
HTG 154.001483
HUF 384.613371
IDR 19578.265445
ILS 3.777378
IMP 0.879723
INR 106.727547
IQD 1540.179299
IRR 49509.122688
ISK 148.186181
JEP 0.879723
JMD 187.834991
JOD 0.833569
JPY 182.082704
KES 151.56071
KGS 102.815773
KHR 4707.540683
KMF 493.798125
KPW 1058.138081
KRW 1726.893581
KWD 0.360696
KYD 0.979483
KZT 606.222027
LAK 25471.743824
LBP 104460.550011
LKR 363.425093
LRD 208.39452
LSL 19.763274
LTL 3.471564
LVL 0.711175
LYD 6.372759
MAD 10.795951
MDL 19.839752
MGA 5302.448984
MKD 61.562247
MMK 2468.126608
MNT 4168.907096
MOP 9.422042
MRU 46.734885
MUR 54.023346
MVR 18.105958
MWK 2042.206891
MXN 21.140372
MYR 4.815115
MZN 75.096806
NAD 19.763664
NGN 1707.249917
NIO 43.151482
NOK 11.923439
NPR 170.559094
NZD 2.032008
OMR 0.452067
PAB 1.175369
PEN 3.963909
PGK 5.000585
PHP 69.175805
PKR 329.492369
PLN 4.218075
PYG 7894.151648
QAR 4.280727
RON 5.092467
RSD 117.387541
RUB 93.451775
RWF 1707.130032
SAR 4.411311
SBD 9.593841
SCR 16.471615
SDG 707.180049
SEK 10.913599
SGD 1.515913
SHP 0.882087
SLE 28.275401
SLL 24654.042324
SOS 671.917518
SRD 45.394351
STD 24334.810588
STN 24.925039
SVC 10.284106
SYP 12999.444626
SZL 19.764075
THB 36.999234
TJS 10.807507
TMT 4.114983
TND 3.423079
TOP 2.830826
TRY 50.201733
TTD 7.977185
TWD 36.850726
TZS 2918.68742
UAH 49.680534
UGX 4186.67148
USD 1.175709
UYU 46.058388
UZS 14255.4766
VES 314.431424
VND 30944.671097
VUV 142.410896
WST 3.263161
XAF 656.218988
XAG 0.018381
XAU 0.000273
XCD 3.177413
XCG 2.118246
XDR 0.81758
XOF 656.637422
XPF 119.331742
YER 280.347792
ZAR 19.732136
ZMK 10582.788909
ZMW 27.238875
ZWL 378.577943
Na Cisjordânia ocupada, colonos israelenses mantêm apoio ao governo de Netanyahu
Na Cisjordânia ocupada, colonos israelenses mantêm apoio ao governo de Netanyahu / foto: MENAHEM KAHANA - AFP/Arquivos

Na Cisjordânia ocupada, colonos israelenses mantêm apoio ao governo de Netanyahu

Moshe Goldsmith, colono israelense na Cisjordânia ocupada, mantém seu firme apoio ao governo conservador de Benjamin Netanyahu, alvo de críticas por não ter evitado o ataque sangrento lançado em 7 de outubro pelo Hamas a partir da Faixa de Gaza.

Tamanho do texto:

"Sou um religioso sionista ortodoxo", afirma o ex-prefeito de Itamar, uma colônia de cerca de 1.500 habitantes, perto da cidade palestina de Nablus, no norte da Cisjordânia, em declarações à AFP.

"O que importa para mim, acima de tudo, é ter alguém no poder para defender os nossos direitos", diz Godsmith, um sexagenário de barba branca e quipá.

Goldsmith considera que o ataque dos milicianos islamistas, que segundo estimativas israelenses mataram 1.200 pessoas e sequestraram cerca de 240, não pode ser atribuído a um fracasso do governo.

A origem do problema, garante, remonta à "terrível tragédia" de 2005, quando Israel se retirou unilateralmente daquele território palestino, onde viviam cerca de 8.000 colonos israelenses.

Em retaliação ao ataque de 7 de outubro, Israel prometeu "aniquilar" o Hamas, considerado uma organização terrorista pelos Estados Unidos, pela União Europeia e por Israel.

Desde então, o Exército israelense multiplicou os bombardeios e as operações terrestres, que deixaram quase 17.500 mortos na Faixa de Gaza, segundo o Hamas, no poder neste pequeno território desde 2007.

- Continuar a colonização -

"Parte do problema era que não estávamos mais presentes ali", diz Moshe Goldsmith, pai de cinco filhos e avô de dez netos.

"Se você não está no lugar, não sabe o que está acontecendo" e essa é a razão, afirma ele, dos erros da Inteligência israelense na previsão do ataque de 7 de outubro.

Segundo ele, a melhor forma de proteger Israel é continuar a construção de colônias na Cisjordânia, ocupada desde 1967, onde vivem 490 mil colonos em meio a uma população palestina de cerca de três milhões de habitantes.

Em Itamar, que acabou de ser ampliada com a aprovação do governo, os projetos de construção continuam, embora, como todas as colônias, sejam ilegais para o direito internacional.

Fundada há 40 anos, Itamar foi palco de ataques palestinos que mataram 16 pessoas ao longo das décadas, segundo dados oficiais israelenses.

Apesar disso, parece um local tranquilo e possui um parque com brinquedos, uma sinagoga, uma quadra polivalente e agora uma fábrica de alta tecnologia, que permite diversificar a oferta de emprego.

Desde 7 de outubro, a Cisjordânia registra uma intensificação da violência. Pelo menos 258 palestinos morreram nas mãos do Exército, mas também nas mãos dos colonos, segundo um relatório da Autoridade Palestina.

A violência dos colonos contra os palestinos, que segundo a ONG Human Rights Watch redobrou desde o ataque do Hamas e o início da guerra em Gaza, preocupa os aliados ocidentais de Israel.

Na terça-feira, os Estados Unidos anunciaram sanções contra "dezenas" de colonos envolvidos. Mas Moshe Goldsmith não se surpreende.

"O mundo criou essa mentira que consiste em nos transformar em pessoas violentas", afirma.

Em Elon Moreh, a poucos quilômetros de distância, o rabino Nissim Atyias, de 76 anos, está nesta colônia, de cerca de 2.000 habitantes, há 41 anos e denuncia "pessoas que realizam ações contra os árabes, nem sempre em legítima defesa".

Ele garante que votaria novamente na "liderança atual" em Israel, uma coalizão de partidos ultraortodoxos e de extrema direita, embora admita que tem "dúvidas" sobre as responsabilidades do Estado.

Na sala de estar de Nissim Atyias, ele pode ouvir o chamado muçulmano à oração em Nablus, uma das cidades palestinas mais populosas, que fica próxima à sua casa.

A.Senn--NZN