Zürcher Nachrichten - Kirchner afirma que falta encontrar 'idealizadores' de seu atentado

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Kirchner afirma que falta encontrar 'idealizadores' de seu atentado
Kirchner afirma que falta encontrar 'idealizadores' de seu atentado / foto: TOMAS CUESTA - AFP

Kirchner afirma que falta encontrar 'idealizadores' de seu atentado

A ex-presidente da Argentina Cristina Kirchner pediu, nesta quarta-feira (14), à Justiça que encontre os "idealizadores e financiadores" do atentado fracassado que ela sofreu em 1º de setembro de 2022, ao depor em um julgamento contra três acusados considerados por ela apenas "autores materiais".

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"Temos sentados (no banco dos réus) os autores materiais, mas não os idealizadores e financiadores", reclamou Kirchner ante o tribunal onde comparecem o agressor, sua ex-mulher e o empregador de ambos como vendedores de doces de rua.

Kirchner, que era vice-presidente na época do ataque, respondeu a perguntas do Ministério Público e dos advogados das partes durante pouco mais de uma hora.

A ex-presidente (2007-2015) desabou ao se referir à forma como o ataque afetou seu dia a dia e o de sua família.

Com um rosário nas mãos, ela disse que após o incidente sua neta ficou "com medo de sair do quarto porque tinha medo de que a matassem", por isso teve que receber tratamento psicológico.

"Uma família que sofre isso tem consequências", observou.

Um grupo de apoiadores acompanhou na rua o comparecimento da ex-presidente aos tribunais federais da capital argentina.

Nas suas respostas, considerou também que nos meses anteriores ao ataque houve uma "escalada da violência" contra ela.

"Havia muita violência e curiosamente, aqueles que foram à porta da minha casa para me insultar desapareceram depois do ataque", comentou Kirchner, que na época estava sendo julgada em um caso de corrupção durante os seus mandatos anteriores.

O principal acusado do ataque é Fernando Sabag Montiel (37 anos), que apertou o gatilho da arma contra Kirchner, sem que ela efetivamente disparasse; sua ex-companheira Brenda Uliarte, acusada como coautora; e Nicolás Carrizo, empregador de ambos e identificado como "planejador".

- "Violência" -

"Havia violência simbólica e não tão simbólica em questões que tinham a ver inclusive com a minha condição de mulher", disse Kirchner ao mostrar ao tribunal capas de revistas com ilustrações ou desenhos mostrando-a crucificada ou com golpes no rosto, incluindo o jornal Clarín e a revista Noticias.

"Ninguém nunca disse nada sobre isso, eu era a primeira mulher eleita presidente, sofria esses ataques", disse Kirchner.

A ex-presidente afirmou que o ataque representou "uma ruptura no pacto democrático" estabelecido em 1983, no final da última ditadura (1976-83).

"Nunca pensei que pudesse haver um ataque à vida democrática, fui muito ingênua porque não percebi que houve uma mudança de época", disse ela.

O advogado de Kirchner, Marcos Aldazábal, disse à AFP após a audiência que o depoimento foi "muito importante" porque "deixou em evidência as deficiências que o Judiciário teve na investigação".

Aldazábal estimou que o julgamento durará "mais alguns meses" com audiências semanais.

O senador Oscar Parrilli, um dos colaboradores mais próximos da ex-presidente, disse à AFP que "o partido judicial (como se refere aos juízes) está tentando minimizar o fato, em cumplicidade com a mídia e grupos econômicos, tentando atribuir a culpa do ataque a Cristina".

- Atentado fracassado -

Na noite de 1º de setembro de 2022, o principal acusado Sabag Montiel disparou duas vezes o gatilho contra a cabeça da ex-presidente, sem conseguir disparar a arma.

Ele havia se camuflado entre os apoiadores que se reuniam diariamente em frente à sua casa para apoiá-la em um momento em que era alvo de um julgamento por corrupção, no qual foi condenada em primeira instância a seis anos de prisão.

Sabag foi capturado pelos apoiadores de Kirchner e depois entregue à polícia.

"Felizmente nunca vi a arma", disse Kirchner ao tribunal, explicando que soube do ocorrido mais tarde, quando viu as imagens na televisão. "Deus me protegeu lá também", disse ela.

Em depoimento anterior, o réu principal não demonstrou arrependimento.

A tentativa de homicídio foi "um ato de justiça", já que "a doutora Kirchner é corrupta, rouba e prejudica a sociedade", disse Sabag em 26 de junho, quando depôs no tribunal.

T.Gerber--NZN