Zürcher Nachrichten - Com desaceleração da economia nos EUA, Fed foca na inflação

EUR -
AED 4.325007
AFN 82.242498
ALL 97.861399
AMD 452.456982
ANG 2.107236
AOA 1079.744921
ARS 1461.909869
AUD 1.797604
AWG 2.122399
AZN 2.006382
BAM 1.954671
BBD 2.376677
BDT 144.396598
BGN 1.955486
BHD 0.443838
BIF 3506.77453
BMD 1.177475
BND 1.499102
BOB 8.134129
BRL 6.381095
BSD 1.177095
BTN 100.459829
BWP 15.590995
BYN 3.852093
BYR 23078.508139
BZD 2.364434
CAD 1.602537
CDF 3397.015527
CHF 0.934174
CLF 0.028542
CLP 1095.275848
CNY 8.437084
CNH 8.437609
COP 4709.946719
CRC 594.444035
CUC 1.177475
CUP 31.203085
CVE 110.201349
CZK 24.649307
DJF 209.261303
DKK 7.462017
DOP 70.447814
DZD 152.345163
EGP 58.120021
ERN 17.662124
ETB 163.360876
FJD 2.63725
FKP 0.862468
GBP 0.862742
GEL 3.203192
GGP 0.862468
GHS 12.182705
GIP 0.862468
GMD 84.19399
GNF 10209.103348
GTQ 9.05058
GYD 246.269849
HKD 9.242978
HNL 30.754237
HRK 7.533842
HTG 154.547454
HUF 398.545235
IDR 19066.851138
ILS 3.939761
IMP 0.862468
INR 100.67593
IQD 1541.976634
IRR 49601.130791
ISK 142.404269
JEP 0.862468
JMD 187.881482
JOD 0.834876
JPY 170.14454
KES 152.083112
KGS 102.970633
KHR 4729.268433
KMF 492.184923
KPW 1059.684191
KRW 1604.7339
KWD 0.359472
KYD 0.981033
KZT 611.295774
LAK 25364.811057
LBP 105466.644517
LKR 353.166016
LRD 236.008673
LSL 20.705941
LTL 3.476778
LVL 0.712243
LYD 6.340338
MAD 10.565398
MDL 19.828127
MGA 5296.828156
MKD 61.513502
MMK 2472.287743
MNT 4225.230904
MOP 9.517503
MRU 46.719016
MUR 52.927943
MVR 18.137516
MWK 2041.238342
MXN 21.94042
MYR 4.970167
MZN 75.311739
NAD 20.705501
NGN 1801.4664
NIO 43.314982
NOK 11.864285
NPR 160.730751
NZD 1.9446
OMR 0.452721
PAB 1.17712
PEN 4.173989
PGK 4.862192
PHP 66.473762
PKR 334.151398
PLN 4.24229
PYG 9380.382844
QAR 4.302215
RON 5.057495
RSD 117.165863
RUB 92.73008
RWF 1692.122651
SAR 4.415637
SBD 9.816519
SCR 16.618563
SDG 707.078009
SEK 11.259445
SGD 1.500461
SHP 0.92531
SLE 26.434748
SLL 24691.064337
SOS 672.697176
SRD 44.019944
STD 24371.353222
SVC 10.300051
SYP 15309.563345
SZL 20.688996
THB 38.138847
TJS 11.447388
TMT 4.132937
TND 3.429546
TOP 2.757769
TRY 46.973129
TTD 7.983219
TWD 34.059055
TZS 3116.429941
UAH 49.091645
UGX 4222.471502
USD 1.177475
UYU 47.242713
UZS 14781.46241
VES 128.902304
VND 30813.929528
VUV 140.274476
WST 3.063467
XAF 655.578346
XAG 0.031771
XAU 0.000353
XCD 3.182185
XDR 0.815468
XOF 655.578346
XPF 119.331742
YER 285.125976
ZAR 20.743081
ZMK 10598.691339
ZMW 28.514925
ZWL 379.146439
Com desaceleração da economia nos EUA, Fed foca na inflação
Com desaceleração da economia nos EUA, Fed foca na inflação / foto: ALEX WONG - GETTY IMAGES NORTH AMERICA/AFP

Com desaceleração da economia nos EUA, Fed foca na inflação

Nuvens pesadas pairam sobre a economia dos Estados Unidos, mas o Federal Reserve (Fed, banco central), que se reunirá esta semana, mantém o rumo de sua estratégia, apesar da tempestade que se avizinha no horizonte, e pretende continuar tentando domar a inflação.

Tamanho do texto:

A prioridade do Fed, cujo comitê de política econômica deliberará nesta terça (2) e quarta-feira, é evitar que as expectativas de inflação se consolidem e seja impossível reconduzi-la à meta planejada, ou que o custo econômico seja ainda maior.

"A grande pergunta é se, e com qual velocidade, a inflação continuará sua trajetória descendente para nossa meta de 2%", declarou, em 21 de abril, uma das governadoras do Fed, Lisa Cook.

Por ora, o Fed tem escolhido responder de forma rápida e enérgica, subindo os juros de um intervalo de 0% a 0,25% até outro de 4,75% a 5% em pouco mais de um ano; às vezes com fortes aumentos, de até 0,75 ponto percentual.

O presidente do Fed, Jerome Powell, nunca escondeu que "o caminho para que a inflação volte a 2% será longo e pode ter solavancos".

Os sinais de desaceleração da maior economia mundial são diversos, começando pelo crescimento, que foi de apenas de 0,3% no primeiro trimestre em comparação com o trimestre anterior, e de 1,1% em estimativa anual.

A maioria dos analistas adverte que a probabilidade de recessão aumentou significativamente e, inclusive, que ela pode ser mais forte do que está previsto.

"Nossos dados nos fazem pensar que o endurecimento monetário e as tensões recentes no sistema bancário levarão a uma leve recessão, porém mais forte do que havíamos antecipado", declarou à AFP Ryan Sweet, economista-chefe da Oxford Economics.

O endurecimento da política monetária é agora real. Embora as taxas de juros estivessem subindo, o juro real, que leva em conta a inflação, mantinha-se negativo. Contudo, isso já não está acontecendo mais.

A inflação de março caiu para 4,2%, segundo o índice PCE, que é o levado em conta pelo Fed, ou seja, inferior à taxa básica de juros, que está entre 4,75% e 5%.

- Poucas dúvidas -

Ao mesmo tempo, a situação do setor financeiro não melhorou desde a última reunião do Fed em março.

Após a falência dos bancos SVB e Signature Bank, os Estados Unidos embargaram e depois venderam ao JPMorgan Chase o First Republic, o segundo maior banco em termos de ativos a entrar em colapso na história dos Estados Unidos.

Os bancos quebraram após uma fuga de depósitos, na medida em que o valor de seus ativos caía e os clientes sacavam dinheiro em meio ao aumento das taxas de juros.

A maioria dos bancos regionais sofreu com a perda de receita líquida por decorrência dos juros, ou seja, a diferença entre os juros que ganham ao conceder crédito e os que são pagos aos investidores que depositam.

Os problemas do setor marcam até que ponto os bancos, em particular os médios, começam a sofrer as consequências das altas taxas de juros.

Esse panorama pode levar a "um aperto das condições de crédito para particulares e empresas, o que poderia desacelerar a atividade econômica e a geração de emprego", declarou, em 20 de abril, Patrick Harker, presidente do braço do Fed na Filadélfia.

Esse é o objetivo do Fed, como destacou Powell após a última reunião, em 22 de março, considerando que esse aperto do crédito pode ter o mesmo efeito de um aumento dos juros.

O Fed continuará, então, subindo as taxas? Há poucas dúvidas no mercado de que sim, e espera-se que suba mais 0,25% na quarta-feira. Nenhuma das últimas declarações dos diretores do banco central faz com que se espere o contrário.

Embora a inflação tenha caído fortemente em março, o núcleo da inflação, ou seja, que exclui preços de alimentos e energia, caiu mais lentamente, para 4,6%, e já supera a inflação geral (4,2%).

Na quinta-feira, o Fundo Monetário Internacional (FMI) pediu aos bancos centrais europeus que "matassem o demônio" da inflação e que não se sentissem tentados a dar "um respiro", sob pena de gerar "um segundo estrago na economia".

Essa lógica é a mesma do outro lado do Atlântico Norte, especialmente quando o desemprego segue baixo, o que permite ao Fed se concentrar apenas na luta contra a inflação.

P.E.Steiner--NZN