Zürcher Nachrichten - Salvadorenho símbolo de política migratória de Trump é preso nos EUA para ser deportado a Uganda

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Salvadorenho símbolo de política migratória de Trump é preso nos EUA para ser deportado a Uganda
Salvadorenho símbolo de política migratória de Trump é preso nos EUA para ser deportado a Uganda / foto: Roberto SCHMIDT - AFP

Salvadorenho símbolo de política migratória de Trump é preso nos EUA para ser deportado a Uganda

Um cidadão salvadorenho que se tornou um símbolo da guerra do presidente americano, Donald Trump, contra a imigração irregular foi novamente detido nesta segunda-feira (25) pelas autoridades dos Estados Unidos, que buscam deportá-lo para Uganda.

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Kilmar Ábrego García foi detido em sua audiência de registro com as autoridades migratórias em Baltimore, estado de Maryland, dias após ter sido liberado de uma prisão no Tennessee.

O Departamento de Segurança Nacional informou que Ábrego García, de 30 anos, "será processado para sua deportação para Uganda".

Simon Sandoval-Moshenberg, um dos advogados do cidadão salvadorenho, disse a uma multidão de apoiadores em frente ao escritório do Serviço de Imigração e Alfândega (ICE), que seu cliente foi detido quando compareceu à audiência.

"Vergonha, vergonha!", gritavam os manifestantes, alguns com cartazes que pediam "Libertem Kilmar".

"A notificação (entregue a Ábrego García) indicava que o objetivo (do encontro) era uma entrevista", disse Sandoval-Moshenberg.

"Claramente, isso era falso. Não havia necessidade de o ICE detê-lo", afirmou o advogado.

"Ele já estava sob monitoramento eletrônico do Serviço de Delegados dos Estados Unidos e basicamente em prisão domiciliar", disse. "A única razão pela qual decidiram detê-lo foi para puni-lo", enfatizou.

Antes de entrar nos serviços de imigração em Baltimore, o salvadorenho disse: "Aconteça o que acontecer hoje (...) prometam-me que continuarão rezando, lutando, resistindo e amando. Não apenas por mim, mas por todo o mundo. Continuem pedindo liberdade".

- Uganda -

No sábado, os advogados de Ábrego García anteciparam que o governo dos Estados Unidos pretendia deportá-lo para Uganda, país que assinou convênio com Washington para receber imigrantes em situação irregular que o país americano considera indesejáveis.

Em um documento, os defensores solicitaram aos tribunais que rejeitassem o caso, argumentando que se trata de uma tentativa vingativa de puni-lo por contestar sua deportação inicial para El Salvador.

A tentativa de deportar García para Uganda adiciona um toque dramático a este caso que se tornou emblemático da luta de Trump contra a imigração irregular e, segundo seus críticos, de suas violações às leis.

Na sexta-feira, Ábrego García, casado com uma americana, foi libertado por ordem judicial e recebeu permissão para voltar para sua casa em Maryland enquanto aguardava julgamento por acusações de tráfico de pessoas.

O homem de origem salvadorenha foi deportado por causa de um "erro administrativo", segundo o governo, para uma prisão de segurança máxima em seu país de origem e depois retornou ao território dos Estados Unidos, apenas para ser detido uma segunda vez.

Ábrego García estava nos Estados Unidos sob status legal protegido desde 2019, quando um juiz determinou que ele não deveria ser deportado porque poderia sofrer danos em El Salvador.

A Casa Branca o descreveu na semana passada como "um criminoso, estrangeiro ilegal, agressor de mulheres" e membro da gangue MS-13.

Ábrego García nega ter cometido qualquer crime.

Na quinta-feira, quando ficou evidente que Ábrego García seria libertado no dia seguinte, autoridades do governo lhe ofereceram declarar-se culpado das acusações de tráfico de pessoas em troca de ser deportado para a Costa Rica, informaram seus advogados, mas ele rejeitou a oferta.

"O governo respondeu imediatamente com indignação à libertação do senhor Ábrego", afirmaram.

Poucos minutos após sua libertação da prisão preventiva, um representante do ICE informou ao seu advogado que o governo tinha a intenção de deportá-lo para Uganda e foi então que lhe ordenaram a apresentar-se no escritório local da agência em Baltimore nesta segunda-feira de manhã, acrescentaram.

Os partidários de Trump elogiam sua firmeza, mas juristas e defensores dos direitos humanos criticam severamente o que consideram deportações precipitadas sem sequer uma audiência judicial, em violação da legislação americana.

F.Carpenteri--NZN