Zürcher Nachrichten - Gás, deportações, militares: Venezuela e Trinidad e Tobago entram em choque por EUA

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Gás, deportações, militares: Venezuela e Trinidad e Tobago entram em choque por EUA
Gás, deportações, militares: Venezuela e Trinidad e Tobago entram em choque por EUA / foto: Pedro MATTEY - AFP

Gás, deportações, militares: Venezuela e Trinidad e Tobago entram em choque por EUA

O Parlamento da Venezuela declarou, nesta terça-feira (28), persona non grata a primeira-ministra de Trinidad e Tobago, o pequeno país vizinho com o qual entrou em choque devido à sua aproximação com os Estados Unidos e à pressão contra o presidente Nicolás Maduro.

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Um navio americano atracou no domingo em Port of Spain para exercícios militares conjuntos a poucos quilômetros da costa venezuelana.

A embarcação faz parte do destacamento militar americano para operações de combate ao tráfico de drogas na região, que, segundo Maduro, tem como verdadeiro objetivo derrubá-lo do poder.

A primeira-ministra Kamla Persad-Bissessar é aliada dos Estados Unidos. No passado, ela já havia expressado seu apoio às operações americanas na região, que incluíram o bombardeio a 14 lanchas supostamente utilizadas pelo tráfico de drogas, deixando ao menos 57 mortos no Caribe e no Pacífico.

O maior porta-aviões do mundo está a caminho para se juntar às operações.

A relação com a Venezuela já vinha abalada desde o retorno de Persad-Bissessar ao poder, mas a presença do contratorpedeiro USS Gravely acabou por romper de vez o vínculo.

"A Venezuela ama o povo de Trinidad e Tobago, mas é um governo de lixo", atacou o presidente do Parlamento venezuelano, Jorge Rodríguez Gómez, antes de convocar a votação para declarar Persad-Bissessar persona non grata.

O Parlamento aprovou a decisão por unanimidade, com os votos da maioria chavista e da bancada não chavista, que a oposição considera colaboracionista.

Maduro já havia anulado ontem um acordo bilateral sobre exploração de gás.

– 'Declaração inútil' –

Persad-Bissessar ironizou a decisão do Parlamento venezuelano.

"É uma declaração inútil, não tem nenhum efeito na minha vida", disse ela à AFP, em uma mensagem de texto.

"Isto é apenas a continuidade de seu padrão de tentar intimidar seus vizinhos menores [...] Por que Maduro e o restante do governo venezuelano não mencionam o presidente [Donald] Trump? Por que não o declaram persona non grata?"

Maduro tem sido cauteloso em seus ataques ao presidente americano, a quem, em várias ocasiões, convidou ao diálogo.

Trump afirma que Maduro é o chefe de um cartel de drogas.

No embate com Maduro, Persad-Bissessar também mirou na imigração irregular, tema central de sua campanha.

Seu governo publicou um plano de deportação em massa de imigrantes em situação irregular.

Os venezuelanos são a principal comunidade de imigrantes no arquipélago, com cerca de 40 mil vivendo na região.

"Os cidadãos venezuelanos não têm que pagar por isso", disse Yesika Mohammed, de 42 anos, funcionária de um restaurante.

"Há venezuelanos que estão ilegais, mas trabalham para ajudar suas famílias na Venezuela", acrescentou a mulher, que tem dupla nacionalidade, venezuelana e trinitense.

– 'Cúmplice' –

Maduro chamou a primeira-ministra de "cúmplice promotora da guerra por suas próprias fraquezas pessoais, físicas, mentais e morais".

Com a anulação do acordo sobre gás, cai também o projeto Dragón, um campo localizado em águas venezuelanas próximas à fronteira, com 120 bilhões de m³ de gás.

A operação havia sido retomada recentemente, após ter sido suspensa em abril por ordem dos Estados Unidos, como parte do embargo imposto em 2019.

A exploração em território venezuelano depende de uma licença especial emitida por Washington para evitar sanções.

"Nosso futuro não depende da Venezuela e nunca dependeu", respondeu Persad-Bissessar ao comentar a decisão energética. Trinidad e Tobago é o segundo maior produtor de gás do Caribe.

M.Hug--NZN