Zürcher Nachrichten - Bogotá realiza cúpula sobre a Venezuela sob a sombra do opositor Guaidó

EUR -
AED 4.277061
AFN 76.950546
ALL 96.512644
AMD 444.304954
ANG 2.084732
AOA 1067.955685
ARS 1678.804789
AUD 1.753535
AWG 2.09777
AZN 1.982129
BAM 1.955052
BBD 2.344802
BDT 142.412867
BGN 1.955104
BHD 0.439041
BIF 3439.783382
BMD 1.164619
BND 1.508116
BOB 8.044886
BRL 6.22477
BSD 1.164154
BTN 104.671486
BWP 15.467013
BYN 3.347019
BYR 22826.536869
BZD 2.341394
CAD 1.616631
CDF 2597.100737
CHF 0.936267
CLF 0.027301
CLP 1070.960313
CNY 8.23578
CNH 8.234458
COP 4432.074934
CRC 568.68233
CUC 1.164619
CUP 30.86241
CVE 110.205311
CZK 24.214239
DJF 207.30976
DKK 7.468476
DOP 74.51148
DZD 151.354966
EGP 55.402913
ERN 17.469288
ETB 180.576207
FJD 2.634353
FKP 0.872138
GBP 0.87294
GEL 3.121621
GGP 0.872138
GHS 13.242874
GIP 0.872138
GMD 85.017455
GNF 10114.521851
GTQ 8.917587
GYD 243.565727
HKD 9.067021
HNL 30.662264
HRK 7.530546
HTG 152.401666
HUF 381.989861
IDR 19432.836438
ILS 3.753574
IMP 0.872138
INR 104.748008
IQD 1525.116243
IRR 49059.585596
ISK 148.780327
JEP 0.872138
JMD 186.338677
JOD 0.825743
JPY 180.89856
KES 150.585942
KGS 101.845792
KHR 4661.19586
KMF 491.468929
KPW 1048.149375
KRW 1714.796633
KWD 0.357445
KYD 0.970224
KZT 588.75212
LAK 25245.228701
LBP 104252.948348
LKR 359.092553
LRD 204.901571
LSL 19.730748
LTL 3.438817
LVL 0.704466
LYD 6.328578
MAD 10.750877
MDL 19.808333
MGA 5192.990026
MKD 61.616416
MMK 2445.630016
MNT 4130.324554
MOP 9.335627
MRU 46.42523
MUR 53.654236
MVR 17.946357
MWK 2018.718644
MXN 21.180086
MYR 4.787708
MZN 74.415885
NAD 19.730748
NGN 1689.431805
NIO 42.843601
NOK 11.755591
NPR 167.474897
NZD 2.015379
OMR 0.447788
PAB 1.164249
PEN 3.913302
PGK 4.939325
PHP 68.683372
PKR 326.381174
PLN 4.23112
PYG 8006.935249
QAR 4.243476
RON 5.093347
RSD 117.408742
RUB 89.995986
RWF 1693.844389
SAR 4.371082
SBD 9.577623
SCR 15.736221
SDG 700.522602
SEK 10.954705
SGD 1.5087
SHP 0.873766
SLE 26.786325
SLL 24421.480735
SOS 664.14294
SRD 44.988081
STD 24105.266663
STN 24.490626
SVC 10.185483
SYP 12878.643782
SZL 19.715454
THB 37.105348
TJS 10.681466
TMT 4.076167
TND 3.415093
TOP 2.804124
TRY 49.506337
TTD 7.891979
TWD 36.420086
TZS 2835.847776
UAH 48.866733
UGX 4118.423624
USD 1.164619
UYU 45.532572
UZS 13927.669017
VES 289.50792
VND 30699.36285
VUV 142.165196
WST 3.249463
XAF 655.703207
XAG 0.019942
XAU 0.000275
XCD 3.147441
XCG 2.098188
XDR 0.815257
XOF 655.601918
XPF 119.331742
YER 277.642899
ZAR 19.727131
ZMK 10482.964936
ZMW 26.915582
ZWL 375.006916
Bogotá realiza cúpula sobre a Venezuela sob a sombra do opositor Guaidó
Bogotá realiza cúpula sobre a Venezuela sob a sombra do opositor Guaidó / foto: Jim WATSON - AFP/Arquivos

Bogotá realiza cúpula sobre a Venezuela sob a sombra do opositor Guaidó

Delegações de 20 países se reúnem, nesta terça-feira (25), em Bogotá, para encontrar saídas para a crise política entre o governo da Venezuela e a oposição, sob a sombra de uma controversa passagem do líder opositor Juan Guaidó pela Colômbia.

Tamanho do texto:

No coração da capital colombiana, os convidados participam desde as 12h locais (14h no horário de Brasília) e, com uma hora de atraso, da convocação do presidente Gustavo Petro, anfitrião da conferência para destravar os diálogos da Cidade do México entre o governo de Nicolás Maduro e a oposição, suspensos desde novembro.

Petro reafirmou sua proposta de transitar "sobre dois rios": um que permita "estabelecer o cronograma das eleições (de 2024) e suas garantias, que o povo venezuelano possa decidir livre e soberanamente o que quer, sem pressões" e outro sobre a "suspensão das sanções" dos Estados Unidos contra a Venezuela, como pede a situação.

A reunião começa marcada pelo tumulto provocada pela saída de Guaidó da Colômbia, que na manhã de ontem cruzou a fronteira da Venezuela a pé, sem passar pelos trâmites migratórios e sem ter sido convidado para a cúpula. Também não estava previsto que Maduro participasse.

À noite, o líder político denunciou que as autoridades colombianas o expulsaram do país e teve que embarcar em um voo para os Estados Unidos, país que reconheceu Guaidó como presidente encarregado venezuelano entre 2019 e janeiro de 2023.

Petro o desmentiu e esclareceu que, apesar de sua "entrada ilegal" no país, foi permitida para que viajasse a Miami por "razões humanitárias"

Ao chegar à cidade americana nesta terça, Guaidó disse "estar muito preocupado" pelas ameaças contra ele. "Lamentavelmente, devo dizer que se sente a perseguição na Colômbia", acrescentou à imprensa.

O ministério das Relações Exteriores colombiano informou que abriu contra Guaidó uma investigação administrativa por sua "entrada irregular".

"Não tinha que fazer o que fez, vê-se que atrás de sua ação, tinha a intenção de fazer barulho", disse o chanceler Álvaro Leyva à imprensa.

- Cruzando os dedos -

A reunião busca trazer à mesa de negociações Maduro, no poder desde 2013, em meio à crise econômica em que está mergulhada a combalida potência petroleira.

E a oposição, que denuncia fraudes nas eleições presidenciais de 2018, perseguição judicial e falta de garantias para participar das eleições do ano que vem, nas quais Maduro tentará sua segunda reeleição.

Os protagonistas, que acumularam fracassos em negociações anteriores na República Dominicana e em Barbados, não participarão da cúpula desta terça-feira.

"Estamos cruzando os dedos para que saia daqui uma fórmula para que possam se entender (...) entre venezuelanos para cumprir o que prevê a Constituição: eleições em 2024", sustentou Leyva na prévia da reunião.

O chefe da diplomacia da União Europeia, Josep Borrell, outro dos convidados, pediu aos auxiliares para "seguir explorando a maneira da via democrática voltar na Venezuela".

As últimas negociações no México começaram em agosto de 2021 e terminaram em novembro de 2022 com um único acordo sobre a liberação de cerca de 3 bilhões de dólares (15,8 bilhões de reais, na cotação da época) bloqueados por sanções que não prosperou.

Para o analista Txomin Las Heras "na maioria dos casos foi o governo de Nicolás Maduro que se levantou da mesa" quando as negociações pareciam chegar a uma boa conclusão.

Mas, desta vez, "o fato de que Petro seja um homem de esquerda pode dar garantias a Nicolás Maduro", acrescenta o pesquisador do Observatório da Venezuela da Universidade do Rosário em Bogotá, em conversa com a AFP.

- Protestos -

A Colômbia era o principal aliado de Guaidó na região durante o governo do direitista Iván Duque (2018-2022).

Os dois países romperam relações diplomáticas em 2019, quando Duque reconheceu Guaidó como presidente, e pressionou pela saída de Maduro do poder em aliança com Donald Trump (2017-2021) e outros 50 mandatários.

Na contramão do antecessor, Petro se reuniu quatro vezes com o presidente venezuelano desde sua posse, em agosto, e reabriu a fronteira.

Na Praça Bolívar, a poucos metros da sede da reunião, imigrantes venezuelanos protestaram contra Maduro vestidos de preto e agitando bandeiras. Em frente à estátua do "Libertador", ergueram um cartaz com a mensagem "Basta à ditadura".

Na Colômbia, vivem cerca de 2,4 milhões de venezuelanos dos 6,8 milhões que fugiram da crise em seu país, segundo a ONU.

Em seu discurso, Petro pediu o fim dos bloqueios contra países da América Latina. Nessa linha, pediu, na semana passada, para o seu homólogo americano, Joe Biden, suspender paulatinamente as sanções que Washington mantém contra Caracas com o compromisso de que as eleições presidenciais de 2024 se celebrem com garantias.

R.Schmid--NZN