Zürcher Nachrichten - Presidentes latino-americanos se reúnem no México para frear migração ilegal

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Presidentes latino-americanos se reúnem no México para frear migração ilegal
Presidentes latino-americanos se reúnem no México para frear migração ilegal / foto: Handout - Mexican Presidency/AFP

Presidentes latino-americanos se reúnem no México para frear migração ilegal

Presidentes e ministros das Relações Exteriores latino-americanos se reunirão no próximo domingo (22), no México, para selar um acordo que ajudará a frear a migração ilegal para os Estados Unidos.

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Convocados pelo governo mexicano, os mandatários se reunirão em Palenque, no estado de Chiapas (sul), porta de entrada para centenas de milhares de pessoas que se lançam à perigosa travessia para fugir da pobreza, que segundo a Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal), atinge 32,3% dos latino-americanos.

Somente em 2023, 1,7 milhão de pessoas chegaram à fronteira com os Estados Unidos através do México, de acordo com o governo do presidente mexicano Andrés Manuel López Obrador.

"Precisamos concordar porque podemos fazer muitas coisas sozinhos. E também, se concordarmos, buscar a cooperação do governo dos Estados Unidos para ajudar", disse López Obrador.

O presidente do México confirmou a presença de seus homólogos da Colômbia, Gustavo Petro; Cuba, Miguel Díaz-Canel; Equador, Guillermo Lasso; Guatemala, Alejandro Giammattei; Honduras, Xiomara Castro, e Venezuela, Nicolás Maduro, que chegou a um acordo com os EUA sobre um programa de deportações em massa.

O primeiro-ministro do Haiti, Ariel Henry, também participará do encontro.

Destes países saem a maioria de migrantes, muitos dos quais atravessam a selva de Darién, localizada entre Colômbia e Panamá.

Segundo o governo mexicano, somente em setembro chegaram ao país 60 mil migrantes da Venezuela, 35 mil da Guatemala e 27 mil de Honduras.

"É muito difícil administrar estes números se não tivermos uma política na qual a migração não seja somente vista entre México e Estados Unidos, mas tenha que ser da parte norte da América do Sul para os Estados Unidos", afirmou a chanceler mexicana, Alicia Bárcena, esta semana.

- Abordagem regional -

Bárcena explicou que o acordo de Palenque visa criar condições de bem-estar social que desestimulem a migração, além de abordar as sanções de Washington contra países como Venezuela e Cuba e "vias de mobilidade laboral" para os Estados Unidos.

"Será uma cúpula muito declarativa, mas pelo menos vemos o início de um diálogo com os países do sul", afirma Dolores París Pombol, especialista do Colegio de la Frontera Norte, em Tijuana (noroeste), para quem o objetivo do México é eliminar a pressão e dar uma abordagem regional ao problema migratório.

A questão é decisiva para o presidente americano, Joe Biden, em seu caminho para a reeleição em 2024. O democrata incluiu a crise migratória no pacote de ajuda de US$ 105 bilhões (cerca de R$ 530 bilhões, na cotação atual) que pedirá ao Congresso dos EUA para Ucrânia, Israel e Taiwan.

Além disso, Biden chegou a um acordo com Maduro para permitir que os Estados Unidos deportem venezuelanos em voos diretos e suspendam temporariamente as sanções econômicas, apesar de não reconhecê-lo como presidente.

"Os migrantes novamente são usados como moeda de troca, mas o problema é de tal magnitude (...) que isso é mais um gesto político que um passo real para uma solução", observa París Pombo.

De acordo com a especialista as rígidas medidas impostas pelo ex-presidente republicano Donald Trump foram seguidas por uma "política incongruente" de Biden.

"Dão certas prioridades a determinados países, mas depois fecham abruptamente a porta e mudam os programas. E isso gera um efeito de 'chamada' que é aproveitado pelas redes de tráfico de seres humanos", ressalta, em uma referência à regularização de milhares de haitianos, venezuelanos, cubanos e nicaraguenses.

Em setembro, o México aceitou receber os migrantes que a Patrulha da Fronteira americana expulsasse pela ponte em Ciudad Juárez, que liga os dois países, para repatriá-los.

Até então, estas pessoas permaneciam livres em território mexicano e tentavam entrar nos EUA em diversas ocasiões.

Y.Keller--NZN