Zürcher Nachrichten - Netanyahu descarta cessar-fogo com Hamas em Gaza, onde combates se intensificam

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Netanyahu descarta cessar-fogo com Hamas em Gaza, onde combates se intensificam
Netanyahu descarta cessar-fogo com Hamas em Gaza, onde combates se intensificam / foto: JACK GUEZ - AFP

Netanyahu descarta cessar-fogo com Hamas em Gaza, onde combates se intensificam

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, descartou, nesta segunda-feira (30), qualquer cessar-fogo na Faixa de Gaza, onde o Exército avança "metodicamente" e os combates terrestres se intensificam em resposta ao ataque do movimento islamista Hamas contra Israel há três semanas.

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As forças armadas "ampliaram sua entrada terrestre na Faixa de Gaza. Estão fazendo isso por etapas moderadas e muito potentes, avançando metodicamente passo a passo", declarou o dirigente israelense após uma reunião de seu gabinete de guerra.

"Os chamados para um cessar-fogo são chamados para Israel se render ao Hamas. Isso não vai acontecer", afirmou Netanyahu, enquanto os bombardeios e as incursões terrestres se intensificam no pequeno território, em represália ao ataque do Hamas, cujos combatentes entraram em Israel em 7 de outubro e deixaram cerca de 1.400 mortos.

Em sua incursão, os milicianos sequestraram também a 239 pessoas, segundo as autoridades israelenses. O mundo deve pedir a libertação "imediata e sem condições" dos reféns, acrescentou Netanyahu, que enfrenta uma pressão crescente sobre o destino dessas pessoas.

O Exército anunciou ter resgatado Ori Megidish, uma soldado sequestrada e mantida como refém pelo grupo islamista desde o violento ataque em solo israelense. Até agora, quatro mulheres foram libertadas pelo Hamas.

Os bombardeios de represália de Israel provocaram mais de 8.300 mortos em Gaza, incluindo 3.457 crianças, segundo o último balanço das autoridades de Saúde do território palestino governado pelo Hamas desde 2007.

- Incursão perto da Cidade de Gaza -

Nesta segunda-feira, "dezenas" de tanques israelenses realizaram uma incursão nas imediações do distrito de Zeitun, na periferia da Cidade de Gaza, indicaram testemunhas.

O Exército israelense indicou que bombardeou mais de 600 alvos nas últimas 24 horas e reivindicou que seus soldados mataram "dezenas" de combatentes em enfrentamentos.

Em Jerusalém, as sirenas de alerta antiaéreo soaram e foram ouvidas detonações.

Israel está pendente do destino dos mais de 230 reféns capturados pelo Hamas. O movimento palestino publicou hoje um vídeo que mostra três mulheres apresentadas como reféns. Uma delas pede a Netanyahu que aceite uma troca de prisioneiros para obter sua libertação.

No entanto, o mandatário israelense tachou o vídeo de "propaganda psicológica cruel".

O Ministério de Relações Exteriores de Israel confirmou a morte de Shani Louk, uma alemã-israelense de 23 anos, sequestrada no festival de música Tribe of Nova.

A "nova fase" da guerra, anunciada pelo ministro da Defesa israelense no sábado, aumenta a preocupação de uma escalada regional. Na fronteira com o Líbano, multiplicam-se os enfrentamentos com o grupo Hezbollah.

O primeiro-ministro libanês, Najib Mikati, afirmou, em uma entrevista à AFP, que estava fazendo o possível para evitar que seu país entrasse "na guerra".

A violência também aumenta na Cisjordânia ocupada, onde a Autoridade Palestina reportou 120 mortos desde 7 de outubro.

Por sua vez, o presidente russo Vladimir Putin acusou os Estados Unidos de ser responsável pelo "caos mortal" no Oriente Médio.

- 'Punição coletiva' -

Na Faixa de Gaza, 2,4 milhões de palestinos vivem sob "assédio total" desde 9 de outubro. Há escassez de água, comida, medicamentos e combustível.

O aumento dos bombardeios na sexta-feira coincidiu com um corte das telecomunicações, mas a rede foi gradualmente restabelecida ao longo do fim de semana. Washington garantiu hoje que pressionou Israel a fazê-lo.

A situação é "cada vez mais desesperadora", advertiu neste domingo o secretário-geral da ONU, António Guterres, expressando preocupação pela "punição coletiva" infligida aos palestinos.

A agência da ONU para os refugiados palestinos (UNRWA) informou, no fim de semana, que milhares de pessoas haviam saqueado vários de seus centros em busca de farinha e produtos de higiene.

Gaza recebeu ontem 117 caminhões de ajuda com água, alimentos e produtos médicos, segundo a OCHA, a agência humanitária da ONU, que considera este fluxo insuficiente.

A ajuda humanitária se acumula diante do posto de Rafah, que liga Gaza ao Egito, à espera de que seja inspecionada por Israel antes de passar, segundo um responsável do governo americano que falou sob condição de anonimato.

A ONU indicou que os dez hospitais do norte da Faixa de Gaza receberam advertências de evacuação de Israel, apesar da presença de milhares de pacientes e de cerca de 117.000 refugiados que buscam proteção dos bombardeios.

"É impossível evacuar hospitais cheios de pacientes sem colocar em risco suas vidas", afirmou o chefe da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus.

A ONU calcula que há cerca de 1,4 milhão de deslocados dentro da Faixa de Gaza.

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Y.Keller--NZN