Zürcher Nachrichten - Acordos comerciais prometidos por Trump demoram a se concretizar

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Acordos comerciais prometidos por Trump demoram a se concretizar
Acordos comerciais prometidos por Trump demoram a se concretizar / foto: Brendan Smialowski - AFP/Arquivos

Acordos comerciais prometidos por Trump demoram a se concretizar

As promessas de Donald Trump de acordos comerciais mais favoráveis para os Estados Unidos esfriaram nesta quinta-feira (24), quando um ministro francês advertiu que um pacto com a União Europeia (UE) ainda está longe e a China insistiu que nem sequer há um diálogo aberto.

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Desde que voltou à Casa Branca em janeiro, Trump desencadeou uma guerra comercial para forçar uma mudança no que considera práticas desleais e revitalizar a indústria americana.

Assim, impôs tarifas de 10% à maioria de seus parceiros, incluindo a UE, onde também vigora uma sobretaxa de 25% sobre o aço, o alumínio e os veículos.

Mas Trump guardou seus golpes mais duros para a China, com um imposto de 145% sobre os bens do gigante asiático, ao que a segunda economia mundial respondeu elevando para 125% suas tarifas alfandegárias sobre os produtos originários dos Estados Unidos.

O presidente republicano repete que quer um acordo "justo" com Pequim. "Temos nos reunido com a China", disse Trump nesta quinta, embora não tenha especificado quem participa dessas discussões.

No entanto, horas antes, a China negou um diálogo. "Gostaria de enfatizar que atualmente não há negociações econômicas ou comerciais entre China e Estados Unidos", declarou o porta-voz do Ministério do Comércio, He Yadong.

O Ministério das Relações Exteriores da China também classificou como "falsas" as informações de negociações em curso.

Na quarta-feira, o secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Scott Bessent, afirmou a jornalistas que as tarifas extraordinariamente altas teriam que cair antes de qualquer discussão, e enfatizou que Trump não fez nenhuma oferta unilateral para reduzir as sobretaxas alfandegárias sobre os produtos chineses.

- "Ainda estamos longe" -

Trump insiste que conseguirá acordos rápidos com todos os parceiros comerciais. Mas o ministro da Economia da França, Eric Lombard, alertou nesta quinta em Washington que a UE e os Estados Unidos estão distantes disso.

"Não vamos ocultar que ainda estamos longe de um acordo", disse a jornalistas, à margem das reuniões de primavera do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Mundial (BM).

Lombard, que se reuniu esta semana com o principal conselheiro econômico da Casa Branca, Kevin Hassett, e o secretário de Comércio, Howard Lutnick, e também viu Bessent em um encontro de ministros, destacou que os diálogos foram "cordiais".

"Percebi que nossos interlocutores desejam ir o mais rápido possível", mas as negociações "terão seus altos e baixos", apontou.

Trump fixou o dia 9 de julho como data limite para negociar com seus parceiros comerciais.

México e Canadá são alvo de tarifas alfandegárias de 25% desde o início de março. Washington acusa seus dois vizinhos de não fazerem o suficiente para limitar a entrada de migrantes e de fentanil no território americano.

Essas tarifas foram posteriormente suspensas em grande parte, mas o México também é afetado pela taxação do aço e do alumínio em 25%, e pelos encargos sobre os automóveis.

- "Racionalizar" -

A Casa Branca assegura ter sido contatada por 90 países e diz ter recebido até agora 18 propostas escritas de acordos comerciais.

Bessent afirmou nesta quinta que um "acordo-quadro" poderia ser concluído a partir da "próxima semana" com a Coreia do Sul, país com o qual os Estados Unidos estão vinculados por um tratado de livre comércio que entrou em vigor em 2012.

Enquanto isso, Washington tenta moderar o impacto esperado de certas tarifas sobre a indústria americana, que importa enormes quantidades de matérias-primas e componentes.

Um funcionário da Casa Branca disse à AFP que se busca "racionalizar" as tarifas que afetam a indústria automotiva, sob direitos alfandegários setoriais direcionados às peças e também tarifas sobre aço e alumínio.

Com Pequim, o tom de Trump não parece precisamente se inclinar à distensão. Nesta quinta-feira, o presidente criticou violentamente a negativa da China de receber novos aviões da americana Boeing.

Também voltou a reclamar que o fentanil "continua chegando" aos Estados Unidos "da China, através do México e Canadá". "E é melhor que pare AGORA!", acrescentou.

E no que diz respeito à UE, a Casa Branca descreveu como "extorsão" as fortes multas impostas por Bruxelas aos gigantes americanos do setor de tecnologia Apple e Meta.

P.E.Steiner--NZN