Zürcher Nachrichten - Ataque israelense ao Irã, o enésimo feito do Mossad em território inimigo

EUR -
AED 4.214994
AFN 81.487427
ALL 97.268928
AMD 441.228466
ANG 2.05398
AOA 1051.308202
ARS 1310.992228
AUD 1.763295
AWG 2.06589
AZN 1.956499
BAM 1.951739
BBD 2.316351
BDT 140.298077
BGN 1.955365
BHD 0.432852
BIF 3375.435415
BMD 1.147717
BND 1.474133
BOB 7.944401
BRL 6.299249
BSD 1.147248
BTN 99.145727
BWP 15.482258
BYN 3.754403
BYR 22495.251321
BZD 2.304475
CAD 1.572085
CDF 3301.981355
CHF 0.940097
CLF 0.028211
CLP 1082.595435
CNY 8.251398
CNH 8.255952
COP 4671.460298
CRC 579.095056
CUC 1.147717
CUP 30.414498
CVE 110.324324
CZK 24.814753
DJF 203.971618
DKK 7.458851
DOP 68.116707
DZD 149.483201
EGP 57.985069
ERN 17.215754
ETB 154.712558
FJD 2.581502
FKP 0.849347
GBP 0.855514
GEL 3.122301
GGP 0.849347
GHS 11.821706
GIP 0.849347
GMD 82.058829
GNF 9934.637242
GTQ 8.810591
GYD 239.928681
HKD 9.009131
HNL 30.012649
HRK 7.534422
HTG 150.456939
HUF 403.353328
IDR 18764.884454
ILS 3.997917
IMP 0.849347
INR 99.408409
IQD 1503.509144
IRR 48347.574528
ISK 143.383992
JEP 0.849347
JMD 182.410452
JOD 0.813747
JPY 166.293279
KES 148.616138
KGS 100.367919
KHR 4613.821752
KMF 490.590736
KPW 1032.903446
KRW 1577.370486
KWD 0.351683
KYD 0.956111
KZT 596.01984
LAK 24761.992024
LBP 102835.434435
LKR 344.665844
LRD 229.141481
LSL 20.566731
LTL 3.38891
LVL 0.694243
LYD 6.220543
MAD 10.511369
MDL 19.646719
MGA 5078.647292
MKD 61.520278
MMK 2409.457157
MNT 4111.573307
MOP 9.274103
MRU 45.587009
MUR 52.164045
MVR 17.6806
MWK 1992.436815
MXN 21.835641
MYR 4.877687
MZN 73.3963
NAD 20.566803
NGN 1773.448511
NIO 42.178651
NOK 11.448993
NPR 158.627937
NZD 1.903297
OMR 0.4413
PAB 1.147223
PEN 4.127766
PGK 4.730029
PHP 65.604068
PKR 325.435061
PLN 4.274499
PYG 9156.22753
QAR 4.178262
RON 5.031827
RSD 117.220885
RUB 90.097409
RWF 1635.496588
SAR 4.306557
SBD 9.588446
SCR 16.269278
SDG 689.196624
SEK 11.070298
SGD 1.474862
SHP 0.901925
SLE 25.833337
SLL 24067.053827
SOS 655.917291
SRD 44.589045
STD 23755.422685
SVC 10.038113
SYP 14922.203035
SZL 20.589644
THB 37.518756
TJS 11.529311
TMT 4.017009
TND 3.369128
TOP 2.688064
TRY 45.380548
TTD 7.778053
TWD 33.921581
TZS 3001.279312
UAH 47.831874
UGX 4131.367718
USD 1.147717
UYU 46.872878
UZS 14587.48205
VES 117.706057
VND 29957.132774
VUV 137.572569
WST 3.018068
XAF 654.594961
XAG 0.031228
XAU 0.00034
XCD 3.101762
XDR 0.814106
XOF 651.376712
XPF 119.331742
YER 278.547565
ZAR 20.692194
ZMK 10330.830329
ZMW 27.504609
ZWL 369.564375
Ataque israelense ao Irã, o enésimo feito do Mossad em território inimigo
Ataque israelense ao Irã, o enésimo feito do Mossad em território inimigo / foto: Atta Kenare - AFP

Ataque israelense ao Irã, o enésimo feito do Mossad em território inimigo

Além da operação militar em si, o ataque de Israel ao Irã foi apoiado pelo trabalho meticuloso do Mossad, seu serviço de inteligência estrangeira, que há anos é capaz de se infiltrar no poder da República Islâmica.

Tamanho do texto:

A história dirá se a operação "Leão Ascendente" conseguirá privar o Irã de sua capacidade de adquirir uma arma nuclear. Mas a ofensiva entrará para a lista de campanhas espetaculares de espiões israelenses no exterior.

"Isso demonstra a superioridade operacional e de inteligência de Israel sobre o Irã", disse Danny Citrinowicz, do Instituto de Estudos de Segurança Nacional de Tel Aviv, à AFP.

Em julho do ano passado, o Irã foi humilhado pelo assassinato em Teerã de Ismail Haniyeh, líder político do movimento islamista palestino Hamas. Desde então, o Irã "tem sido incapaz de cobrir as brechas em seu sistema", disse Citrinowicz.

- "Centenas de agentes" -

A ofensiva, relatada em detalhes pela mídia israelense e americana, combinou o uso de drones, anteriormente introduzidos no Irã, e a intervenção de mísseis e caças.

O jornalista especialista israelense Barak Ravid observou que "centenas de agentes do Mossad, tanto dentro do Irã quanto na sede, estavam envolvidos, incluindo uma unidade especial de operadores iranianos que trabalham para o Mossad".

No centro do Irã, comandos "posicionaram sistemas de armas guiadas em campo aberto, perto de lançadores de mísseis terra-ar iranianos", explicou.

O serviço também "desdobrou secretamente sistemas de armas e tecnologia sofisticada escondidos em veículos".

Essa mobilização destruiu as defesas aéreas do Irã, abrindo caminho para caças e mísseis israelenses, assim como baterias de mísseis que Teerã poderia ter usado contra Israel em resposta.

- Altos comandos -

Segundo a mídia israelense, a operação levou de oito meses a dois anos para ser preparada, mas contou com a infiltração israelense de longa data no programa nuclear iraniano.

"Israel monitora o programa nuclear [iraniano] há mais de 15 anos", observou Michael Horowitz, especialista americano em geopolítica. Os bombardeios são "o resultado de anos de coleta de inteligência e penetração na República Islâmica".

A lista de principais vítimas iranianas inclui o chefe do Estado-Maior, o chefe da Guarda Revolucionária e todo o seu serviço aeroespacial, além de nove cientistas nucleares, entre outros.

"É bastante cirúrgico", comentou uma fonte de segurança europeia, embora a operação tenha deixado vítimas colaterais. "Há um grau impressionante de precisão e controle", disse ele.

- Obsessão iraniana -

Em setembro, o Mossad surpreendeu a todos ao atacar o movimento libanês Hezbollah com pagers carregados de explosivos. Segundo as autoridades libanesas, o ataque deixou 39 mortos e milhares de feridos.

Mas a lista de assassinatos de inimigos de Israel já havia forjado a reputação do Mossad anos antes.

Após a operação dos pagers, Alain Chouet, ex-número três do serviço de inteligência estrangeiro francês, o DGSE, estava "convencido de que [o Mossad tinha] meia dúzia de estruturas prontas e capazes de agir a qualquer momento" no Irã.

No sábado, ele confirmou isso, observando que o Mossad poderia "mobilizar muitos agentes em poucas questões, enquanto os serviços ocidentais supostamente precisam ter uma cobertura planetária".

Em contraste, "a contrainteligência iraniana é um serviço de segurança focado principalmente em ameaças internas".

O resultado: uma infiltração com consequências desastrosas.

- O papel de Washington -

O papel do governo americano, aliado fiel de Israel, permanece obscuro. Mas, mesmo que involuntário, é real.

Recentemente, foi noticiado que as relações entre o presidente Donald Trump e o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu se deterioraram.

Ultimamente, Trump esnobou Netanyahu, como ao assinar um acordo com os rebeldes huthis do Iêmen, ao se envolver em negociações diretas com o Hamas, ao viajar para o Golfo sem parar em Tel Aviv e ao decidir suspender as sanções contra a Síria.

Na véspera dos bombardeios, Trump pediu ao seu aliado que não atacasse o Irã, por considerar que um acordo sobre o programa nuclear iraniano estava "próximo".

A surpresa foi total tanto em Teerã quanto em Washington, exceto para os altos escalões do governo americano, segundo analistas.

No entanto, outra lição permanece: a guerra moderna prioriza a inteligência e as operações clandestinas.

Para paralisar o adversário, "é preciso combinar poder aéreo com operações especiais para gerar efeitos simultâneos nas profundezas do campo de batalha", analisa Benjamin Jensen, do think tank CSIS, em Washington.

O.Krasniqi--NZN