Zürcher Nachrichten - Hamas e Israel retomam negociações no Catar antes de reunião Trump-Netanyahu

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Hamas e Israel retomam negociações no Catar antes de reunião Trump-Netanyahu
Hamas e Israel retomam negociações no Catar antes de reunião Trump-Netanyahu / foto: Brendan SMIALOWSKI - AFP

Hamas e Israel retomam negociações no Catar antes de reunião Trump-Netanyahu

Hamas e Israel retomam, nesta segunda-feira (7), as negociações indiretas no Catar para alcançar um acordo de trégua na Faixa de Gaza, enquanto o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, viaja a Washington para se reunir com Donald Trump.

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As negociações indiretas entre Israel e o movimento islamista palestino Hamas começaram no domingo em Doha, com o objetivo de negociar um cessar-fogo após 21 meses de conflito e alcançar um acordo para libertar os reféns israelenses em troca de prisioneiros palestinos.

"As negociações indiretas estão previstas para hoje em Doha entre as delegações do Hamas e de Israel para prosseguir com as conversações", informou à AFP um representante palestino.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, declarou no domingo que existe a possibilidade de alcançar um acordo "esta semana".

"Já libertamos muitos reféns, mas no que diz respeito aos reféns que faltam, muitos deles sairão", declarou aos jornalistas.

Antes de embarcar para Washington no domingo, o primeiro-ministro israelense disse que a reunião com Trump pode "definitivamente ajudar a avançar" com o acordo.

Trump defende uma trégua em Gaza, afetada por uma grave crise humanitária após quase dois anos de uma guerra desencadeada pelo ataque do Hamas em 7 de outubro de 2023 no sul de Israel.

Netanyahu informou que enviou sua equipe a Doha com "instruções claras" para alcançar um acordo "sob as condições acordadas".

Antes, ele destacou que a resposta do Hamas a uma proposta de cessar-fogo, apoiada pelos Estados Unidos e transmitida pelos mediadores Catar e Egito, incluía exigências "inaceitáveis".

- "Missão importante" -

Duas fontes palestinas próximas às conversações afirmaram à AFP que a proposta inclui uma trégua de 60 dias, período em que o grupo islamista libertaria 10 reféns israelenses vivos e vários cadáveres de sequestrados, em troca da libertação de prisioneiros palestinos detidos em Israel.

Eles acrescentaram, no entanto, que o Hamas também exige certas condições para a retirada de Israel, garantias contra a retomada dos combates durante as negociações e o retorno do sistema de distribuição de ajuda administrado pela ONU.

Netanyahu tem uma "missão importante" em Washington, "avançar em um acordo para trazer todos os nossos reféns para casa", disse o presidente israelense, Isaac Herzog, após uma reunião no domingo.

Trump tem uma reunião agendada com o primeiro-ministro israelense às 18h30 no horário de Washington (19h30 de Brasília), informou a Casa Branca, um encontro que não contará com a presença habitual da imprensa.

Das 251 pessoas sequestradas em 7 de outubro de 2023 durante o ataque do Hamas em Israel, 49 continuam em cativeiro em Gaza, mas o Exército israelense acredita que 27 estão mortas.

Desde o início da guerra, os mediadores negociaram duas tréguas temporárias dos combates. Nas duas ocasiões, reféns foram libertados em troca de milhares de prisioneiros palestinos sob custódia israelense.

Os últimos esforços para negociar uma nova trégua fracassaram. O principal ponto de divergência é a rejeição de Israel à exigência do Hamas de um cessar-fogo duradouro.

O ataque do Hamas em 7 de outubro de 2023 matou 1.219 pessoas em Israel, a maioria civis, segundo um balanço da AFP baseado em dados oficiais israelenses.

Mais de 57.400 palestinos morreram na ofensiva israelense em Gaza, a maioria civis, segundo o Ministério da Saúde do território governado pelo Hamas, números que a ONU considera confiáveis.

A guerra também provocou uma situação humanitária crítica para os mais de dois milhões de habitantes de Gaza, segundo a ONU e várias ONGs.

A Defesa Civil informou nesta segunda-feira que 12 pessoas morreram em ataques de Israel em Gaza.

"Estamos perdendo jovens, famílias e crianças todos os dias. Isso precisa acabar", disse à AFP Osama al Hanawi, um morador de Gaza. "Já derramaram sangue demais".

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O.Pereira--NZN