Zürcher Nachrichten - Ataques de Israel matam mais de 50 em Gaza em meio a negociação de trégua no Catar

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Ataques de Israel matam mais de 50 em Gaza em meio a negociação de trégua no Catar
Ataques de Israel matam mais de 50 em Gaza em meio a negociação de trégua no Catar / foto: Eyad BABA - AFP

Ataques de Israel matam mais de 50 em Gaza em meio a negociação de trégua no Catar

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, expressou nesta quinta-feira (10) disposição de negociar o fim do conflito com o Hamas durante uma trégua na Faixa de Gaza, onde, segundo fontes palestinas, 66 pessoas morreram hoje em bombardeios israelenses.

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Em meio a discussões indiretas em Doha para alcançar uma trégua entre Israel e o Hamas, Netanyahu alertou que Israel retomaria a guerra na ausência de um acordo de cessar-fogo permanente, que condicionou ao desarmamento do grupo islamita palestino.

O Hamas, por sua vez, declarou sua oposição a um acordo de trégua que mantenha uma presença militar israelense na Faixa de Gaza, devastada por 21 meses de confrontos.

"No começo desse cessar-fogo, entraremos em negociações para encerrar a guerra de forma permanente", disse Netanyahu hoje nos Estados Unidos, onde se reuniu duas vezes com o presidente Donald Trump.

O premier israelense ressaltou que "as condições fundamentais" de Israel são que "o Hamas deponha as armas" e deixe de ter "capacidade de governo ou militar". "Se isso puder ser alcançado por meio de negociações, excelente. Se não puder ser alcançado por meio de negociações em um prazo de 60 dias, conseguiremos por outros meios, usando a força do nosso exército heroico."

O acordo discutido em Doha contempla uma trégua de 60 dias, associada à libertação de dez reféns e ao retorno a Israel do corpo de outros nove, segundo Washington.

O Hamas exige a retirada israelense da Faixa de Gaza, "garantias" sobre o caráter permanente de um cessar-fogo, e a recuperação da gestão da ajuda humanitária pela ONU e por organizações internacionais reconhecidas.

As famílias dos reféns exigem que todos sejam libertados imediatamente, mas Netanyahu ressaltou que isso não depende de Israel: "Estamos lidando com uma organização terrorista brutal, e queremos libertar todos de uma única vez. Mas isso nem sempre está nas nossas mãos."

Em entrevista ao jornal austríaco Die Presse, o chanceler de Israel, Gideon Saar, mencionou a libertação de oito reféns em um primeiro momento, seguida da de outros dois no 50º dia de trégua. Também sugeriu que um exílio dos líderes do Hamas poderia "fazer parte da solução para encerrar a guerra".

O grupo islamita palestino acusou ontem Israel de "intransigência" nas negociações realizadas desde domingo, mediadas por Catar, Estados Unidos e Egito. "Não podemos aceitar a perpetuação da ocupação de nossas terras, nem a rendição do nosso povo em enclaves isolados sob o controle do exército de ocupação", disse hoje à AFP Basem Naim, do alto escalão do Hamas.

Trump incentiva uma trégua o quanto antes, e o chefe da diplomacia americana, Marco Rubio, disse ter esperança em um acordo, embora tenha criticado "a recusa do Hamas a se desarmar".

- Mais de 60 mortos -

A ofensiva israelense continuou nesta quinta-feira na Faixa de Gaza, onde 66 pessoas morreram em ataques em diferentes regiões, segundo a Defesa Civil local. Entre as vítimas, há 17 pessoas que morreram em ataques aéreos contra "uma concentração de cidadãos em frente a um centro médico, na cidade de Deir al-Balah", centro do território palestino.

O ataque de 7 de outubro de 2023 deixou 1.219 mortos do lado israelense, a maioria civis, segundo um balanço da AFP baseado em dados oficiais israelenses. Na Faixa de Gaza, pelo menos 57.600 palestinos, também majoritariamente civis, morreram na campanha militar lançada em represália por Israel, segundo dados do Ministério da Saúde do governo do Hamas, considerados confiáveis pela ONU.

A ONU conseguiu a entrada de cerca de 75.000 litros de combustível na Faixa de Gaza, "o primeiro carregamento desse tipo em 130 dias", informou o porta-voz do secretário-geral da organização, embora tenha ressaltado que essa quantidade não chega nem perto de atender às necessidades.

R.Bernasconi--NZN