Zürcher Nachrichten - Israel segue exigindo libertação de todos os reféns como condição para trégua

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Israel segue exigindo libertação de todos os reféns como condição para trégua
Israel segue exigindo libertação de todos os reféns como condição para trégua / foto: Omar AL-QATTAA - AFP

Israel segue exigindo libertação de todos os reféns como condição para trégua

Israel segue exigindo a libertação de todos os reféns mantidos na Faixa de Gaza, ressaltou um funcionário do alto escalão do governo nesta terça-feira (19), depois que o Hamas aceitou uma nova proposta de trégua, que prevê o retorno dos reféns em duas etapas.

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Os mediadores do conflito entre Israel e o grupo islamista palestino - Egito, Catar e Estados Unidos - ainda aguardavam uma resposta oficial israelense à iniciativa.

O Catar se mostrou otimista hoje com a nova proposta, que considerou "quase idêntica" à versão anterior aceita por Israel. A nova proposta aprovada pelo Hamas prevê uma trégua de 60 dias e a libertação de reféns em duas etapas como antessala para um acordo definitivo para encerrar a guerra.

"Não podemos afirmar que tenha havido um avanço decisivo, mas acreditamos que é um ponto positivo", disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Catar, Mayed al Ansari.

No entanto, um alto funcionário israelense disse à AFP que seu país "não mudou" sua política e continua reivindicando a "libertação de todos os reféns", conforme os princípios estabelecidos pelo governo do premiê Benjamin Netanyahu para pôr fim à guerra.

"Estamos na fase final decisiva contra o Hamas e não deixaremos nenhum refém para trás", declarou a fonte.

Em quase dois anos de conflito na Faixa de Gaza, as partes em conflito mantiveram diálogos intermitentes indiretos, que permitiram duas tréguas breves e a libertação de reféns israelenses em troca de prisioneiros palestinos, mas não conseguiram alcançar um cessar-fogo duradouro.

- 'Antes do fim da semana' -

De acordo com a imprensa israelense, a resposta à proposta deve ser anunciada "antes do fim da semana". O texto da proposta se baseou em um plano anterior do enviado americano Steve Witkoff que previa a libertação de 10 reféns vivos e a devolução dos corpos de 18 falecidos em troca de um cessar-fogo de 60 dias e negociações para encerrar a guerra, reportou a rádio pública Kan.

"A questão do desarmamento do Hamas será debatida durante o cessar-fogo", segundo a emissora.

"O Hamas e as (outras) facções esperam (...) que Netanyahu não imponha obstáculos ou barreiras à implementação do acordo", declarou à AFP Izzat al Rishq, membro do comitê político do Hamas.

Alguns ministros israelenses de extrema direita, como Itamar Ben Gvir, titular da pasta de Segurança Nacional, advertiram para uma "tragédia" se Netanyahu "ceder ao Hamas", ao considerar que o primeiro-ministro "não tem mandato para alcançar um acordo parcial".

"Infelizmente, as reações sionistas de hoje refletem as intenções maliciosas de Netanyahu de continuar a guerra, o genocídio e a limpeza étnica", publicou no Facebook Basem Naim, membro do comitê político do Hamas.

O conflito foi desencadeado pelo ataque do Hamas em Israel em 7 de outubro de 2023, durante o qual os islamistas mataram 1.219 pessoas, a maioria civis, segundo uma contagem da AFP baseada em dados oficiais.

Eles também sequestraram 251 reféns, dos quais 49 permanecem em cativeiro em Gaza, entre eles 27 que teriam morrido, segundo o Exército israelense.

Em Gaza, a ofensiva de retaliação israelense matou 62.064 pessoas, a maioria civis, segundo dados do Ministério da Saúde do território palestino - governado pelo Hamas -, considerados confiáveis pela ONU.

- 'Atiram em nós' -

Esses anúncios ocorrem em um momento em que o exército israelense tenta tomar o controle da Cidade de Gaza e dos campos de refugiados vizinhos, com o objetivo declarado de acabar com o Hamas e libertar todos os reféns.

A Defesa Civil de Gaza reportou, nesta terça, pelo menos 37 mortos no território palestino, cinco em um bombardeio aéreo no bairro de Zeitun e um em um ataque com drones no vizinho Al Sabra, ambos situados na Cidade de Gaza.

Segundo testemunhas, uma coluna de veículos blindados se posicionava nos arredores de Al Sabra.

"As explosões não param em Al Sabra. Os tanques e a artilharia atiram em nós, os drones também", declarou à AFP Hussein al Dairi, morador do bairro.

O Exército israelense se recusou a comentar as denúncias palestinas e se limitou a afirmar que operava "para desmantelar as capacidades militares do Hamas", tomando "precauções razoáveis para mitigar os danos à população civil".

Por sua vez, o portal israelense de notícias Walla noticiou, citando um especialista militar, que "a divisão 99 está a ponto de completar a conquista do bairro de Zeitun" e que o "próximo alvo" será Al Sabra.

Desde o início da guerra, Israel mantém um cerco a Gaza e seus mais de dois milhões de habitantes, que enfrentam a ameaça de uma "fome generalizada", segundo as Nações Unidas.

Nesta terça, a ONU declarou que não foi autorizada a entregar tendas de campanha aos moradores da Faixa, apesar de os planos israelenses para tomar a Cidade de Gaza incluírem o translado de seus habitantes para o sul do território.

L.Zimmermann--NZN