Zürcher Nachrichten - Partido pró-europeu vence legislativas na Moldávia

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Partido pró-europeu vence legislativas na Moldávia
Partido pró-europeu vence legislativas na Moldávia / foto: Daniel Mihailescu - AFP

Partido pró-europeu vence legislativas na Moldávia

O partido pró-europeu PAS, da presidente Maia Sandu, venceu as eleições legislativas na Moldávia, um pleito marcado por acusações de interferência russa neste país que faz fronteira com a Ucrânia.

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Segundo as projeções, o Partido Ação e Solidariedade (PAS) poderia manter sua maioria absoluta no Parlamento com 55 cadeiras das 101, o que representa uma queda na comparação com as 63 da atual legislatura.

O pequeno país - que aspira integrar a União Europeia, tem fronteira com a Ucrânia e possui uma região separatista pró-Rússia - está dividida há muitos anos entre se aproximar do bloco europeu ou manter as relações da era soviética, voltadas para Moscou.

"A votação de ontem é um mandato forte para o processo de adesão da Moldávia à UE", afirmou a presidente Maia Sandu nesta segunda-feira.

As eleições de domingo eram consideradas cruciais para que a ex-república soviética consolide a tendência europeísta, intensificada após a invasão russa da Ucrânia em 2022.

O PAS, no poder desde 2021, recebeu 50,20% dos votos, superando a legenda pró-russa Bloco Patriótico, que obteve 24,17% dos votos, segundo os resultados publicados no site da Comissão Eleitoral após a apuração de 100% das urnas.

"Não foi apenas o PAS que venceu, o povo venceu", declarou Igor Grosu, líder do PAS, em uma entrevista coletiva. Ele citou uma "luta extraordinariamente difícil" contra a interferência russa, que utilizou métodos "sujos".

- "Caminho correto" -

"É muito agradável acordar em uma Moldávia que escolheu o caminho correto: paz, desenvolvimento e estabilidade", declarou à AFP em Chisinau Nadir Grinco, 25 anos.

"Eu me sinto mais segura (...) Não terei que me mudar para o exterior como havia planejado, se os resultados fossem menos satisfatórios", acrescentou.

Líderes europeus - incluindo o presidente da vizinha Ucrânia, Volodimir Zelensky - celebraram o resultado como uma vitória para o continente.

"A Rússia não conseguiu desestabilizar a Moldávia, mesmo depois de gastar enormes, enormes recursos para miná-la e corromper quem pudesse", afirmou o presidente ucraniano.

Moscou, por sua vez, negou, nesta segunda-feira, qualquer tentativa de interferência nas eleições e denunciou acusações "cínicas", segundo a porta-voz do ministério das Relações Exteriores, Maria Zakharova.

O presidente do Conselho Europeu, Antonio Costa, considerou que a Moldávia escolheu um "futuro europeu", enquanto a França parabenizou os eleitores por sua escolha "soberana".

Contudo, o analista Andrei Curararu, do centro de estudos WatchDog.md, disse que "estatisticamente falando, o PAS garantiu uma frágil maioria".

Ele advertiu que o "perigo não passou". O Kremlin "poderia recorrer a protestos, subornar legisladores do PAS e utilizar outras táticas para impedir a formação de um governo pró-europeu estável", destacou.

A votação foi marcada por temores de compra de votos e distúrbios, além de "uma campanha de desinformação sem precedentes" com origem na Rússia, segundo a União Europeia.

A Rússia negou estas acusações.

- Denúncias -

Um dos líderes do Bloco Patriótico, Igor Dodon, acusou o PAS de manipular os resultados e anunciou que apresentou dezenas de denúncias à Comissão Eleitoral.

De acordo com a decisão que for tomada, "adotaremos outras medidas jurídicas", advertiu.

Também apontaram o ceticismo em relação à campanha do governo para ingressar na UE, iniciada após a invasão russa da Ucrânia em 2022.

Liuba Peribicovski, uma pensionista de 75 anos, considerou o resultado "negativo" para ela, expressando sua decepção com a União Europeia e pedindo evidências de uma "interferência" russa.

Na Moldávia, alguns cidadãos expressam saudade da época soviética.

"Quero salários e pensões mais altos (...) Quero que as coisas continuem como eram no período russo", declarou à AFP Vasile, um chaveiro e soldador de 51 anos que revelou apenas o primeiro nome.

Quase 20 partidos políticos e candidatos independentes disputaram as 101 cadeiras do Parlamento.

T.Gerber--NZN