Zürcher Nachrichten - Trump dá ultimato para Hamas responder a seu plano de paz em Gaza

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Trump dá ultimato para Hamas responder a seu plano de paz em Gaza
Trump dá ultimato para Hamas responder a seu plano de paz em Gaza / foto: Omar AL-QATTAA - AFP

Trump dá ultimato para Hamas responder a seu plano de paz em Gaza

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, deu nesta terça-feira (30) um ultimato para o movimento palestino Hamas de "três a quatro dias" para responder à sua proposta de paz em Gaza, que já recebeu o aval de Israel.

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O plano prevê um cessar-fogo, a libertação dos reféns israelenses em um prazo de 72 horas, o desarmamento do Hamas e uma retirada gradual das forças israelenses da Faixa de Gaza.

Além disso, segundo o plano, Trump vai coordenar uma autoridade de transição, que contará com a presença, entre outros, do ex-primeiro-ministro britânico Tony Blair.

Os países árabes e muçulmanos, incluindo os mediadores Egito e Catar, saudaram os "esforços sinceros" para alcançar a paz após quase dois anos de uma guerra devastadora.

Mas o Hamas ainda precisa dar sua resposta. "Vamos dar a eles cerca de três ou quatro dias", disse Trump aos jornalistas quando questionado sobre os prazos.

O magnata republicano avisou pouco depois que, se o Hamas não aceitar sua proposta, "pagará com o inferno".

- Examinando "de maneira responsável" -

Trump anunciou seu plano na segunda-feira na Casa Branca, depois de se encontrar com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu.

O Hamas, que governa Gaza desde 2007, já está avaliando o plano americano de 20 pontos, informou uma fonte palestina sob condição de anonimato.

O Catar indicou que o Hamas está examinando "de maneira responsável" e anunciou uma reunião à noite com o movimento palestino na presença da Turquia.

Depois da entrevista coletiva de segunda-feira com Trump, Netanyahu disse que o Exército israelense continuará presente na maior parte de Gaza e insistiu que não aceitou a criação de um Estado palestino em suas conversas com o presidente americano.

"Nós vamos recuperar todos os nossos reféns, vivos e em bom estado, enquanto (o Exército israelense) permanecerá na maior parte da Faixa de Gaza", disse.

- Apoio total -

O plano de Trump contempla o envio de uma "força internacional temporária de estabilização", além da autoridade de transição, que contará com as presenças do próprio republicano e Blair.

O movimento islamista seria excluído de um futuro governo em Gaza.

Netanyahu declarou apoio ao plano "para pôr fim à guerra em Gaza", que segundo ele "alcança nossos objetivos bélicos".

Contudo, ele advertiu que, se o Hamas tentar sabotá-lo, "Israel terminará o trabalho (de eliminar o Hamas) por conta própria".

Trump garantiu seu "apoio total" a Israel para seguir com seu objetivo se o Hamas rejeitar o plano.

Além dos países árabes e muçulmanos, o Reino Unido, a França, a Alemanha e a Itália apoiaram firmemente a iniciativa. A Rússia também expressou seu apoio.

O secretário geral da ONU, Antonio Guterres, chamou "todas as partes a se comprometerem com o plano de paz".

- "Não é realista" -

Em Gaza, no entanto, predomina o ceticismo.

"Está claro que este plano não é realista", comentou à AFP Ibrahim Joudeh, 39 anos, em um abrigo na denominada zona humanitária de Al Mawasi, no sul de Gaza.

"Está redigido com condições que Estados Unidos e Israel sabem que o Hamas nunca aceitará. Para nós, isso significa que a guerra e o sofrimento vão continuar", acrescentou o programador de informática.

Os bombardeios aéreos israelenses prosseguiram nesta terça-feira em Gaza, segundo a Defesa Civil local e testemunhas.

O Exército israelense confirmou que suas forças executam operações no território, em particular na Cidade de Gaza, a maior do território, onde efetua uma ampla ofensiva.

A Autoridade Palestina, que governa na Cisjordânia e que poderia desempenhar um papel na administração de Gaza após a guerra, celebrou os "esforços sinceros e determinados" de Trump.

A guerra em Gaza foi desencadeada pelo ataque do Hamas contra Israel em 7 de outubro de 2023, que matou 1.219 pessoas, a maioria civis, segundo números oficiais israelenses.

A ofensiva israelense, que devastou grande parte de Gaza, matou mais de 66.097 palestinos, a maioria civis, segundo os números do Ministério da Saúde do território, que a ONU considera confiáveis.

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N.Zaugg--NZN