Zürcher Nachrichten - Em visita de Rubio, EUA pressiona Israel para evitar anexação da Cisjordânia

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Em visita de Rubio, EUA pressiona Israel para evitar anexação da Cisjordânia
Em visita de Rubio, EUA pressiona Israel para evitar anexação da Cisjordânia / foto: FADEL SENNA - POOL/AFP

Em visita de Rubio, EUA pressiona Israel para evitar anexação da Cisjordânia

O presidente Donald Trump afirmou que Israel perderia o apoio dos Estados Unidos se anexasse a Cisjordânia ocupada, em uma entrevista publicada nesta quinta-feira (23), enquanto o secretário de Estado Marco Rubio está no país do Oriente Médio para reforçar o cessar-fogo em Gaza.

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Os Estados Unidos, principal aliado de Israel na comunidade internacional, impulsionaram o acordo para um cessar-fogo em Gaza, que representa a primeira fase de um plano para encerrar dois anos de conflito.

Rubio declarou que está "confiante e otimista" quanto à continuidade da trégua, em vigor desde 10 de outubro, mas admitiu que ainda há "desafios", já que dois projetos de lei para anexar a Cisjordânia estão sendo analisados pelo Knesset, o parlamento israelense.

O secretário de Estado se reuniu com Benjamin Netanyahu depois que o vice-presidente americano J.D. Vance realizou uma visita a Israel esta semana. Ambos declararam sua oposição às propostas legislativas, em consonância com a posição de Trump.

"Isso não vai acontecer. Não vai acontecer porque dei minha palavra aos países árabes. E eles não podem fazer isso agora", afirmou Trump à revista Time ao ser questionado sobre as consequências para Israel caso anexasse a Cisjordânia.

"Israel perderia todo o apoio dos Estados Unidos se isso acontecesse", acrescentou o presidente, em declarações feitas em 15 de outubro.

Na quarta-feira, o parlamento israelense decidiu a favor de apreciar dois projetos de lei destinados a ampliar a soberania israelense na Cisjordânia, território palestino ocupado por Israel desde 1967.

Antes de viajar a Israel, Rubio advertiu que uma proposta nesse sentido "ameaçaria" o acordo de paz promovido por Trump.

Ao concluir sua visita a Israel, Vance reafirmou que "a política da administração Trump é de que a Cisjordânia não será anexada por Israel, e esta seguirá sendo a nossa política".

"Caso tenha se tratado de uma manobra política, foi uma manobra política muito estúpida e eu, pessoalmente, considero isso um insulto", reforçou.

Os projetos de anexação são apoiados pela extrema direita israelense, da qual depende a coalizão do primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu.

Nesta quinta-feira, seu gabinete qualificou o voto do parlamento como uma "provocação deliberada da oposição".

Vários países árabes e muçulmanos, entre eles a Arábia Saudita, condenaram, em um comunicado conjunto, a análise pelo Knesset dos projetos de lei que buscam ampliar a soberania de Israel na Cisjordânia.

- 'Temos medo de viver' -

Altos funcionários de Washington visitam Israel nestes dias para assegurar o frágil cessar-fogo.

A trégua parecia em risco no domingo, após confrontos letais em Gaza e acusações mútuas de violações.

Depois de se reunir com Netanyahu na quarta-feira, Vance reconheceu que os próximos passos do acordo, entre os quais estão o desarmamento do movimento islamista Hamas e a reconstrução de Gaza, seriam "muito difíceis".

Como parte do acordo, em 13 de outubro, o Hamas libertou 20 reféns vivos. Também deveria ter devolvido nessa data os restos mortais de 28 reféns, mas, até agora, só entregou 15, alegando dificuldades para encontrar os corpos em meio à devastação em Gaza.

 

Apesar do cessar-fogo, a magnitude da destruição torna a sobrevivência da população extremamente difícil.

"Tínhamos medo de morrer durante a guerra, agora temos medo de viver", afirmou Maher Abu Wafah, de 42 anos.

"Nossas vidas e as de nossos filhos escapam diante de nossos olhos", contou.

- 'A fome não diminui' -

A Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou nesta quinta-feira que a fome em Gaza não diminuiu desde o início da trégua e que "a situação continua catastrófica".

"A fome não diminui porque não há comida suficiente", acrescentou.

Até agora, o Hamas se recusa a considerar o seu desarmamento e seus combatentes retomaram o controle de algumas partes de Gaza, enfrentando grupos armados que acusa de "colaboração" com Israel.

Delegações do Hamas e do movimento rival Fatah se reuniram no Cairo, a capital do Egito, para discutir o pós-conflito em Gaza, informou o canal estatal egípcio Al Qahera News.

O ataque do Hamas em 7 de outubro de 2023 causou a morte de 1.221 pessoas do lado israelense, a maioria civis, segundo um balanço elaborado pela AFP com base em dados oficiais.

A ofensiva em represália de Israel deixou até agora 68.280 mortos em Gaza, também civis em sua maioria, segundo dados do Ministério da Saúde do território, que a ONU considera confiáveis.

E.Schneyder--NZN