Zürcher Nachrichten - PF lança nova operação por escândalo de espionagem durante governo Bolsonaro

EUR -
AED 4.318309
AFN 77.595248
ALL 96.882354
AMD 448.530868
ANG 2.104944
AOA 1078.100044
ARS 1706.66559
AUD 1.765815
AWG 2.119167
AZN 1.989213
BAM 1.959278
BBD 2.367402
BDT 143.634961
BGN 1.956006
BHD 0.443267
BIF 3480.018451
BMD 1.175682
BND 1.516647
BOB 8.138928
BRL 6.57418
BSD 1.175386
BTN 105.377915
BWP 15.502529
BYN 3.418667
BYR 23043.365421
BZD 2.363926
CAD 1.61661
CDF 2657.041317
CHF 0.931372
CLF 0.02727
CLP 1069.800317
CNY 8.277918
CNH 8.266819
COP 4467.591255
CRC 585.922607
CUC 1.175682
CUP 31.155571
CVE 111.043338
CZK 24.340126
DJF 208.942209
DKK 7.468314
DOP 73.601028
DZD 152.522351
EGP 55.778987
ERN 17.635229
ETB 182.642229
FJD 2.689196
FKP 0.881896
GBP 0.873632
GEL 3.156671
GGP 0.881896
GHS 13.496943
GIP 0.881896
GMD 86.417791
GNF 10211.973171
GTQ 9.006451
GYD 245.909184
HKD 9.147416
HNL 30.979739
HRK 7.534714
HTG 153.898598
HUF 388.574038
IDR 19704.840288
ILS 3.762414
IMP 0.881896
INR 105.350916
IQD 1540.143301
IRR 49496.208496
ISK 148.006666
JEP 0.881896
JMD 187.613025
JOD 0.833569
JPY 184.581472
KES 151.604262
KGS 102.813299
KHR 4715.660117
KMF 492.610724
KPW 1058.113682
KRW 1740.461888
KWD 0.361406
KYD 0.97951
KZT 606.097818
LAK 25435.878302
LBP 105341.099375
LKR 363.905121
LRD 208.689743
LSL 19.66944
LTL 3.471483
LVL 0.711159
LYD 6.378038
MAD 10.744263
MDL 19.899731
MGA 5346.412687
MKD 61.564264
MMK 2469.299125
MNT 4175.109003
MOP 9.419039
MRU 46.744724
MUR 54.257929
MVR 18.176442
MWK 2042.159291
MXN 21.132235
MYR 4.794193
MZN 75.125979
NAD 19.669218
NGN 1716.307294
NIO 43.126314
NOK 11.884551
NPR 168.598518
NZD 2.028845
OMR 0.452048
PAB 1.175411
PEN 3.957937
PGK 4.996942
PHP 69.130681
PKR 329.36746
PLN 4.216407
PYG 7942.097722
QAR 4.280769
RON 5.088822
RSD 117.397705
RUB 92.636635
RWF 1707.090132
SAR 4.409132
SBD 9.577985
SCR 16.682149
SDG 707.181896
SEK 10.857758
SGD 1.514719
SHP 0.882066
SLE 28.275262
SLL 24653.466104
SOS 671.906089
SRD 45.153828
STD 24334.241829
STN 24.983241
SVC 10.285257
SYP 13001.139017
SZL 19.639793
THB 36.622314
TJS 10.813673
TMT 4.114887
TND 3.403569
TOP 2.83076
TRY 50.33588
TTD 7.990947
TWD 37.02281
TZS 2922.722906
UAH 49.475823
UGX 4235.518311
USD 1.175682
UYU 46.07178
UZS 14111.123229
VES 331.729996
VND 30967.461489
VUV 141.79121
WST 3.277585
XAF 657.103839
XAG 0.017055
XAU 0.000265
XCD 3.177339
XCG 2.118397
XDR 0.818073
XOF 656.61824
XPF 119.331742
YER 280.409999
ZAR 19.654937
ZMK 10582.552104
ZMW 26.563457
ZWL 378.569095
PF lança nova operação por escândalo de espionagem durante governo Bolsonaro
PF lança nova operação por escândalo de espionagem durante governo Bolsonaro / foto: Evaristo Sa - AFP

PF lança nova operação por escândalo de espionagem durante governo Bolsonaro

A Polícia Federal (PF) lançou nesta quinta-feira (11) uma nova operação contra suspeitos de terem participado de um suposto esquema de espionagem ilegal de figuras políticas e jornalistas de destaque durante o governo de Jair Bolsonaro.

Tamanho do texto:

Entre as principais personalidades que foram monitoradas estão o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), e seu antecessor, Rodrigo Maia (PSDB-RJ), segundo um relatório da investigação divulgado nesta quinta-feira pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, responsável pelo caso.

O próprio Moraes, alvo frequente da ira de Bolsonaro por ter ordenado várias investigações contra o ex-pesidente e seu entorno, é citado no documento como uma das figuras espionadas, assim como outros três ministros da corte, incluindo seu atual presidente, Luis Roberto Barroso.

A lista também inclui o ex-governador de São Paulo João Doria e jornalistas renomadas como Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo, e Vera Magalhães, de O Globo, a quem Bolsonaro chamou de "uma vergonha para o jornalismo brasileiro" durante um debate eleitoral em 2022.

"Espionagem utilizando o aparato estatal a pessoas consideradas adversárias do antigo presidente é comportamento de governo totalitário e criminoso, típico das piores ditaduras", reagiu em uma nota Rodrigo Maia, que presidiu a Câmara dos Deputados de 2016 a 2021.

- 'Organização criminosa' -

A Polícia Federal lançou a nova operação nesta quinta-feira, a quarta no âmbito deste caso, cumprindo "cinco mandados de prisão preventiva e sete ordens de busca e apreensão".

As ordens de prisão são direcionadas a agentes da Abin, a Agência Brasileira de Inteligência, e influenciadores digitais suspeitos de propagar desinformação.

A polícia informou que a operação foi realizada em quatro estados e no Distrito Federal, mas não indicou se os suspeitos foram detidos.

Eles são acusados de integrar uma "organização criminosa" que criou "perfis falsos" de membros dos Três Poderes e jornalistas e difundiu notícias falsas. Também acessaram "ilegalmente" computadores e telefones.

Os suspeitos usaram recursos da Abin "para monitorar autoridades dos Poderes Judiciário (Ministros desta CORTE e os seus familiares) e Legislativo (Senadores da República e Deputados Federais), com o objetivo de obter vantagens políticas" e "desestabilizar as instituições republicanas", afirmou o ministro Moraes no documento que autorizou a operação policial.

- 'Gabinete do ódio' -

Embora não o envolva diretamente, o escândalo de espionagem atinge Jair Bolsonaro.

Em fevereiro, a PF revistou uma casa de praia onde a família Bolsonaro se encontrava em Angra dos Reis, na Costa Verde do Rio de Janeiro, no âmbito dessa mesma investigação.

Os agentes também estiveram em imóveis ligados ao vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ), segundo filho do ex-presidente.

Carlos Bolsonaro, mencionado na investigação como parte do "núcleo político" do esquema criminoso, é suspeito de ter coordenado sob a presidência de seu pai um "gabinete do ódio", uma "milícia digital" encarregada de difamar opositores nas redes sociais e de disseminar informações falsas.

Nesta quinta-feira, o filho do ex-presidente reiterou na rede social X que "nunca sequer mostraram nenhuma prova" que o vincule às acusações.

- 'Estrutura paralela' -

A investigação identificou que policiais federais e agentes de inteligência integravam uma "estrutura paralela que atuava sob o comando" do então diretor da Abin, Alexandre Ramagem (PL-RJ), atualmente deputado federal e homem de confiança de Jair Bolsonaro.

O senador Flávio Bolsonaro, outro filho do ex-presidente, denunciou no X uma tentativa de "prejudicar a candidatura" de Ramagem, que concorre à prefeitura do Rio de Janeiro nas eleições de outubro.

O escândalo estourou em outubro com a prisão de dois funcionários da Abin, suspeitos de terem usado sem autorização o software de espionagem israelense FirstMile. O programa, adquirido pelo governo brasileiro pouco antes da chegada de Bolsonaro ao poder, permite rastrear a geolocalização de celulares.

Bolsonaro, que tem vários processos abertos na Justiça, diz ser vítima de "perseguição". "Querem a minha cabeça", declarou após a operação policial em fevereiro.

Na semana passada, a PF recomendou a acusação do ex-presidente por um suposto desvio de joias presenteadas ao Brasil por países estrangeiros. Ele também é investigado pela suposta falsificação de certificados de vacinas contra a covid-19, a invasão das sedes dos Três Poderes em Brasília em janeiro de 2023 por seus apoiadores, e por um suposto plano de golpe de Estado para se manter no poder.

O.Hofer--NZN