Zürcher Nachrichten - Com veto dos EUA, Conselho de Segurança da ONU rejeita resolução sobre conflito Israel-Hamas

EUR -
AED 4.315201
AFN 76.953906
ALL 96.132391
AMD 448.511746
ANG 2.103462
AOA 1077.341286
ARS 1703.854636
AUD 1.771573
AWG 2.114737
AZN 1.99755
BAM 1.95313
BBD 2.365895
BDT 143.554961
BGN 1.954134
BHD 0.442943
BIF 3483.441523
BMD 1.174854
BND 1.514484
BOB 8.116662
BRL 6.429986
BSD 1.174659
BTN 106.748878
BWP 15.514327
BYN 3.442391
BYR 23027.134523
BZD 2.3625
CAD 1.616346
CDF 2643.420528
CHF 0.934185
CLF 0.027371
CLP 1073.745727
CNY 8.273262
CNH 8.264037
COP 4511.144887
CRC 586.181141
CUC 1.174854
CUP 31.133626
CVE 110.61241
CZK 24.317096
DJF 208.794986
DKK 7.47146
DOP 74.015761
DZD 152.096505
EGP 55.666685
ERN 17.622807
ETB 182.395669
FJD 2.686853
FKP 0.87808
GBP 0.87526
GEL 3.166248
GGP 0.87808
GHS 13.5402
GIP 0.87808
GMD 86.349232
GNF 10210.064159
GTQ 8.995396
GYD 245.756693
HKD 9.141402
HNL 30.769246
HRK 7.532453
HTG 153.839679
HUF 385.65575
IDR 19535.292795
ILS 3.792072
IMP 0.87808
INR 106.83351
IQD 1539.058481
IRR 49487.775876
ISK 147.9253
JEP 0.87808
JMD 188.543838
JOD 0.832969
JPY 181.79394
KES 151.436384
KGS 102.74063
KHR 4701.765111
KMF 493.438282
KPW 1057.368716
KRW 1732.069313
KWD 0.360116
KYD 0.978932
KZT 605.494162
LAK 25447.333805
LBP 105196.173036
LKR 363.642847
LRD 208.272238
LSL 19.678561
LTL 3.469038
LVL 0.710657
LYD 6.368917
MAD 10.75578
MDL 19.781367
MGA 5304.464776
MKD 61.495473
MMK 2466.918113
MNT 4167.020791
MOP 9.412551
MRU 46.700725
MUR 53.949227
MVR 18.104777
MWK 2040.720518
MXN 21.089037
MYR 4.801039
MZN 75.08464
NAD 19.678926
NGN 1707.932314
NIO 43.128552
NOK 11.969616
NPR 170.798405
NZD 2.031551
OMR 0.451726
PAB 1.174659
PEN 3.959224
PGK 4.989898
PHP 68.851725
PKR 329.282169
PLN 4.211721
PYG 7890.212919
QAR 4.277758
RON 5.092754
RSD 117.382006
RUB 92.871396
RWF 1704.712867
SAR 4.406551
SBD 9.590803
SCR 16.483755
SDG 706.674657
SEK 10.930105
SGD 1.514222
SHP 0.881445
SLE 27.957943
SLL 24636.10111
SOS 671.436367
SRD 45.44097
STD 24317.101685
STN 24.848158
SVC 10.279035
SYP 12992.086692
SZL 19.679189
THB 36.937392
TJS 10.79522
TMT 4.123737
TND 3.411194
TOP 2.828766
TRY 50.164026
TTD 7.968868
TWD 36.986778
TZS 2901.88878
UAH 49.540692
UGX 4182.282206
USD 1.174854
UYU 45.95717
UZS 14239.227952
VES 321.021874
VND 30951.523418
VUV 142.699879
WST 3.265286
XAF 655.041947
XAG 0.018465
XAU 0.000273
XCD 3.175101
XCG 2.117043
XDR 0.81556
XOF 654.983459
XPF 119.331742
YER 280.02685
ZAR 19.689739
ZMK 10575.091395
ZMW 26.988299
ZWL 378.302445
Com veto dos EUA, Conselho de Segurança da ONU rejeita resolução sobre conflito Israel-Hamas
Com veto dos EUA, Conselho de Segurança da ONU rejeita resolução sobre conflito Israel-Hamas / foto: Bryan R. Smith - AFP

Com veto dos EUA, Conselho de Segurança da ONU rejeita resolução sobre conflito Israel-Hamas

Com o veto dos Estados Unidos, o Conselho de Segurança da ONU rejeitou, nesta quarta-feira (18), um projeto de resolução proposto pelo Brasil sobre o conflito israelense-palestino, que condenava expressamente os "odiosos ataques terroristas" do grupo Hamas, mas não mencionava o direito de Israel de se defender, como exigia Washington. A votação coincidiu com a visita do presidente americano, Joe Biden, a Israel.

Tamanho do texto:

A resolução, proposta pelo Brasil, atual presidente do Conselho de Segurança, obteve 12 votos a favor, um contra dos Estados Unidos (um dos cinco membros permanentes com poder de veto) e duas abstenções, da Rússia e da China.

Foi a segunda vez em uma semana que a ONU falha em sua tentativa de aprovar uma resolução sobre o conflito.

Sujeito a alterações de última hora após o bombardeio a um hospital na Faixa de Gaza que deixou centenas de mortos, e pelo qual as partes em conflito se acusam mutuamente, o texto focava sobretudo no fim das hostilidades e no aspecto humanitário, incluindo a criação de um corredor para a saída de cidadãos de terceiros países e a entrada de ajuda urgente para uma população em situação grave em Gaza.

Também "enfatizava" que "os civis em Israel e no território palestino ocupado, incluindo Jerusalém Oriental, devem ser protegidos, de acordo com a legislação internacional".

A embaixadora dos EUA na ONU, Linda Thomas-Greenfield, disse que seu país está "decepcionado" porque a resolução "não mencionava os direitos de autodefesa de Israel".

"Como todas as nações do mundo, Israel tem o direito inerente à autodefesa, conforme refletido no Artigo 51 da Carta da ONU", afirmou, enquanto Biden reiterava, nesta quarta, durante visita a Tel Aviv, seu apoio a Israel.

Na segunda-feira, o Conselho de Segurança rejeitou uma resolução proposta pela Rússia que condenava a escalada da violência no Oriente Médio e se recusava a endossar um texto que não mencionava o Hamas por seu ataque surpresa a Israel, que deixou ao menos 1.400 mortos.

Nesta quarta, a Rússia apresentou duas emendas ao texto proposto pelo Brasil para introduzir um "apelo sem ambiguidade para deter os ataques indiscriminados contra alvos civis na Faixa de Gaza" e uma "enérgica condenação ao bloqueio", que foram rejeitadas.

O ministro brasileiro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, lamentou, em Brasília, a rejeição do texto. "Infelizmente não foi possível aprovar essa resolução, ficou clara uma divisão de opiniões", disse.

Israel anunciou, durante a visita de Biden, que permitirá o envio de "comida, água e medicamentos" do Egito para a Faixa da Gaza, totalmente bloqueada há dez dias. Em comunicado posterior, porém, condicionou a entrada de ajuda à libertação, por parte do Hamas, dos 200 reféns capturados em 7 de outubro.

- "Oportunidade perdida" -

Para o embaixador francês, Nicolas de Riviere, foi uma "oportunidade perdida" para o principal órgão da ONU, que não aprova uma resolução sobre o conflito israelense-palestino desde dezembro de 2016.

A divisão entre o mundo árabe e o Ocidente, em particular os EUA, que deram apoio incondicional a Israel, fica cada vez mais evidente após a reação aos atentados do Hamas e a resposta militar israelense contra a Faixa de Gaza.

"Matar mais palestinos nunca, nunca tornará Israel mais seguro", alertou o embaixador palestino Ryad Mansour, no Conselho de Segurança, antes de pedir que "o derramamento de sangue pare já". "Não há lógica, moral, nem lei neste mundo que justifique matar a população", defendeu.

Frente ao apelo de muitos líderes mundiais pelo fim da violência em Gaza, milhares de pessoas protestaram nesta quarta, nas ruas de muitas capitais árabes, contra o bombardeio do hospital, que deixou, segundo as autoridades de saúde de Gaza, ao menos 471 mortos.

Após anunciar que "esta semana" pedirá ao Congresso uma ajuda "sem precedentes" para Israel, Biden apoiou a criação de dois Estados.

"Por mais difícil que seja, devemos seguir buscando a paz, devemos seguir buscando um caminho para que tanto Israel quanto o povo palestino possam viver em segurança, com dignidade e em paz", afirmou o presidente americano em Tel Aviv. "Para mim, isso significa uma solução de dois Estados".

F.Carpenteri--NZN