Zürcher Nachrichten - EUA pressionou Ucrânia a aceitar plano para pôr fim à guerra, diz funcionário

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EUA pressionou Ucrânia a aceitar plano para pôr fim à guerra, diz funcionário
EUA pressionou Ucrânia a aceitar plano para pôr fim à guerra, diz funcionário / foto: Sergei Gapon - AFP

EUA pressionou Ucrânia a aceitar plano para pôr fim à guerra, diz funcionário

Os Estados Unidos pressionaram a Ucrânia para aceitar sua proposta para encerrar o conflito com a Rússia durante as conversas no fim de semana em Genebra, na Suíça, declarou à AFP um alto funcionário, depois que o plano foi alvo de críticas por ser muito favorável a Moscou.

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Representantes de Ucrânia, Estados Unidos e países europeus se reuniram no domingo na cidade suíça para debater uma proposta do presidente americano Donald Trump para acabar com a guerra, que começou com a invasão russa em 2022.

Um alto funcionário informado sobre as negociações disse à AFP nesta segunda-feira (24) que os Estados Unidos não ameaçaram cortar diretamente a ajuda à Ucrânia caso Kiev rejeitasse a proposta, mas que seus representantes entenderam que isso era uma possibilidade.

A fonte, que falou sob condição de anonimato, afirmou que, embora a pressão dos Estados Unidos tenha diminuído durante a reunião, há uma "pressão geral" contínua.

O plano original, composto por 28 pontos, sugeria que a Ucrânia cedesse as regiões administrativas orientais de Donetsk e Luhansk e reduzisse o contingente de seu exército, demandas que para Kiev são inaceitáveis.

 

O Kremlin declarou nesta segunda que os ajustes propostos pelos europeus são "pouco construtivos" e não convêm.

Na noite desta segunda, a Casa Branca, por sua vez, rejeitou as críticas de que Trump estava favorecendo a Rússia em seus esforços para pôr fim ao conflito.

"A ideia de que os Estados Unidos não estão interagindo com ambas as partes de maneira equitativa nesta guerra para pôr um fim a ela é uma falácia completa e total", disse a secretária de Imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt, aos jornalistas.

A Ucrânia e seus aliados europeus pressionam por mudanças na proposta dos Estados Unidos, ao classificarem-na de ser muito benéfica em relação às pretensões de Moscou.

Dezenas de milhares de civis e militares morreram desde o início da invasão, enquanto milhões de ucranianos foram obrigados a deixar seus lares.

- Um 'momento crítico' -

O presidente ucraniano Volodimir Zelensky louvou nesta segunda-feira os "passos importantes" dados durante as conversações, mas reconheceu que é necessário muito mais trabalho diplomático, e afirmou que seu país atravessa um "momento crítico".

"Para alcançar uma paz real, é necessário mais, muito mais. Claro, continuamos trabalhando com os aliados, especialmente com os Estados Unidos, e buscamos compromissos que nos fortaleçam e não nos enfraqueçam", apontou.

Na semana passada, Zelensky advertiu que a Ucrânia corre o risco de perder sua "dignidade" ou Washington como aliado.

A Ucrânia, que está há quase quatro anos lutando contra a invasão russa, voltou nesta segunda-feira a ocupar o centro de intensas negociações, às margens de uma cúpula entre a União Europeia e a União Africana em Angola.

Em Luanda, o chanceler alemão, Friedrich Merz, afirmou que a Rússia deve estar envolvida em qualquer negociação. "O próximo passo deve ser que a Rússia se sente à mesa", declarou.

Trump deu inicialmente a seu par ucraniano a próxima quinta-feira como prazo para responder a seu plano, que prevê que a Ucrânia ceda territórios, limite o tamanho do seu exército e desista de aderir à Otan.

Merz questionou o prazo fixado por Trump, ao afirmar que as discussões seriam um "processo longo".

O tema territorial continua sendo um grande problema nas negociações, indicou Zelensky.

"Putin quer um reconhecimento legal do que robou", estimou o presidente ucraniano.

Enquanto as negociações continuam, a guerra prossegue. Na manhã desta terça (25, data local), fortes explosões sacudiram Kiev e a força aérea ucraniana alertou sobre uma ameaça de mísseis em todo o país.

O Ministério de Energia da Ucrânia reportou um "ataque maciço" russo contra a infraestrutura energética do país, um alvo-chave de Moscou à medida que o inverno boreal se aproxima.

O Exército russo, por sua vez, informou que a região administrativa de Krasnodar foi alvo de um dos bombardeios mais "prolongados" de Kiev, e que outro ataque ucraniano em Rostov deixou um morto.

"Durante a noite, a região de Krasnodar sofreu um dos ataques mais prolongados e maciços do regime de Kiev", publicou no Telegram o governador Veniamin Kondratiev.

- Trump otimista -

De Washington, Trump mostrou-se confiante em um possível avanço.

"Não acreditem até ver, mas pode ser que algo bom esteja acontecendo", escreveu ele nas redes sociais.

Em Genebra, a delegação ucraniana afirmou no domingo que o novo esboço do plano "já reflete a maioria das prioridades-chave da Ucrânia".

Por sua vez, o secretário de Estado americano Marco Rubio assegurou que foram feitos progressos "enormes" nas conversas.

"Sinceramente, acredito que conseguiremos", disse Rubio, acrescentando: "Obviamente, os russos têm voz nisso."

A Rússia ocupa amplas áreas do sul e do leste da Ucrânia. No total, reivindica a anexação de cinco regiões administrativas ucranianas, incluindo a península da Crimeia, que integrou a seu território em 2014.

R.Bernasconi--NZN